IV Conferência das Cidades - Para Papinha, cidade precisa de ‘Qualidade de Vida’

Com o tema,  ‘Cidade para todos e todas com gestão democrática , participativa e controle social’, e o lema, ‘Avanços, dificuldades e desafios na implementação da política de desenvolvimento urbano’, a Prefeitura da cidade realizou, no auditório do Centro Administrativo, nessa quarta-feira, 27, a IV Conferência das Cidade.

Discutida em quatro eixos, legalidade, plano diretor, fundos setoriais e projetos de habitação, o objetivo da conferência, segundo a coordenadora, especialista em gestão urbana, Virgínia Dolabela de Lima, foi “discutir as políticas de desenvolvimento urbano, como saneamento, mobilidade, habitação, dentre outros temas.

Ao abrir a IV Conferência das Cidades, o  secretário de Planejamento, Aristócles Borges da Matta, representando o prefeito Wesley De Santi de Melo, disse que a cidade precisa de qualidade de vida. “Sacramento deve acreditar que esse momento de discussão seja um marco para uma gestão democrática e sustentável. A Conferência Nacional das Cidades tem sido importante para a formatação de políticas públicas mais justas e nosso município deve compactuar com os governos estadual e federal na busca de termos realmente cidades sustentáveis e com qualidade de vida”, afirmou.

 Também os secretários Osny Zago e José de Anchieta destacaram a  importância da Conferência para o município não só para a busca de recursos, para o crescimento sustentável”. 

 Embora amplamente divulgada, a representação dos diversos segmentos da sociedade foi pequena, nem mesmo os vereadores compareceram, lamentado pela própria coordenadora, Virgínia Dolabela: “Fizemos uma ampla divulgação na imprensa, convites, telefonemas para todos os setores. É lamentável, porque uma cidade só vai mudar se tiver participação. É preciso que as pessoas compreendam que o desenvolvimento urbano depende da participação de cada um. O governo em todas as esferas faz aquilo que as pessoas gostariam que fosse feito. Cidade é um coletivo, é preciso pensar junto e estabelecer prioridades juntos”. 

Para Virgínia, hoje, os principais problemas do município são: “sub-habitações, galerias pluviais, preservação de matas ciliares, áreas verdes contínuas, necessidade de ciclovias e outros, esses são problemas que eu vejo, mas os participantes da Conferência vão apontar outros tantos na cidade como na zona rural”.

Para o engenheiro Sergio Alves Araujo, que participou da conferência e com larga experiência também em gestão urbana, disse ao ET que “a maior importância da Conferência, além de vivenciar e apresentar as demandas do município, é que ela demonstra a responsabilidade da cidade e a sua preocupação na solução desses problemas, em busca de uma qualidade de vida melhor e, com isso, eleva a pontuação do município junto aos ministérios, sobretudo o Ministério das Cidades, que está diretamente ligado ao setor de liberação de recursos para obras e convênios”. 

No final da Conferência foram eleitos os delegados que participarão da Conferência Estadual, no mês de março.