Edição nº 1464 - 08 Maio 2015
Mãe carinhosa, mãe dengosa, mãe amiga, mãe irmã.
Mãe sem ter gerado, é a mãe de coração.
Mãe solidão, mãe de muitos, mãe de poucos.
E mãe de todos nós, mãe das mães, mãe dos filhos.
Mãe doadora de vida, mãe lutadora e companheira.
Mãe educadora mãe analfabeta, sábia mãe.
Mãe doçura dos simples e dos pobres.
E mãe dos que nada têm e dos que tudo têm.
Mãe do silêncio, mãe comunicação,
mãe que embala o berço dos doentes,
mãe dos que plantam e dos que colhem.
E mãe de quem nada fez.
Mãe de quem magoou e de quem perdoou.
Mãe rica, mãe pobre, mãe dos que já foram,
mãe dos que ficaram.
E mãe dos vencedores e vencidos.
Mãe que sorri, mãe que chora, mãe que abraça e afaga.
Mãe presente, mãe ausente, mãe fonte sagrada dessa vida.
Mãe de Jesus e mãe nossa.
E mãe, simplesmente mãe.
Mãe que nos conhece e sabe através
de um rápido olhar se estamos bem ou não.
E identifica em nossa voz a melancolia e a alegria,
sendo capaz de sentir nossas sensações.
Mãe tem humildade, esperança, paciência,
sabedoria, compaixão e muito mais virtudes.
Entende de perdão como ninguém
e o pratica por antecipação.
Mãe, sabiamente, guarda muitos segredos
e um poder de superação que sempre resiste.
Que com coragem e determinação imbatíveis,
detém uma força que ela própria desconhece.
Mãe! Tantas e tantas definições já lhe foram dadas!
E, nesse sentido, a verdadeira mãe
projeta em seus filhos
um sentimento de imortalidade.
Mãe tem ligação direta com Deus,
pois tudo o que ela pede, Deus atende.
O respeito à mãe perdura até nos lugares
de onde a esperança fugiu.
Mãe, é a verdadeira beleza que nunca morre,
transforma-se sempre em outra beleza:
flor que transforma em fruto
e mulher que se transforma em filhos.
A todas as MÃES, nossa gratidão,
respeito e todo amor, todos os dias.
(*) Ivone Regina
Conselheira Seccional da OAB-MG