Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Os 100 anos do Comércio da Franca

Edição nº 1473 - 10 Julho 2015

No último dia 30 de junho, o jornal Comércio da Franca completou 100 anos. Um grande feito, num país em que a imprensa escrita começou há apenas 207 anos, com a vinda da família real portuguesa para o Brasil, em 1808, - Franca tinha apenas três anos (28/11/1805).
Circulando pela primeira vez naquele longínquo inverno de 1915, o jornal registra, desde então, uma trajetória vitoriosa junto às comunidades de Franca e região. Durante todo este tempo, o jornal viveu cinco fases distintas: a da consolidação (de 1915 a 1922), a da afirmação (de 1922 ao final da década de 50), a da maioridade (até 1972) e, a partir daí, a da expansão e afirmação de sua grandeza.
O Comércio da Franca circula pela primeira vez, sob a direção de José de Mello, anunciando estar voltado para a defesa dos interesses “do commercio, lavoura, indústria e artes” de Franca. E circulava nas quartas-feiras, à tarde. É a fase da Consolidação.
Em 1920, José de Mello vende o seu jornal a Oscar Otaviano, que entrega a redação a Vicente Paiva, que um ano depois assumia os destinos do Comércio em razão do falecimento de Oscar. Jornalista, comerciante, músico e boêmio, Vicente era também proprietário da Casa Paiva, que funcionava no mesmo endereço do jornal.
Em 1922, os destinos do jornal passaram à propriedade de Ricardo Pucci e Alberto Rodrigues Alves. Idealistas, os dois chamaram um expert nas letras para assumir a chefia da redação: Antônio Constantino,
Vem a fase da Afirmação, quando Luiz de Lima e seu filho Vicente de Paula Lima assumem a redação do Comércio, cercando-se de um grupo de jovens que passaram a colaborar ativamente com o jornal, destacando-se Octávio Cilurzo, Walter Costa e José Chiachiri.
Na década de 50, mais nomes de relevo engrossam o corpo de redatores do Comércio, como o professor Alfredo Palermo, até hoje, mais de 60 anos depois, colaborador assíduo do jornal, Alfredo Henrique Costa. Ricardo Pucci transforma o Comércio em bissemanário, e dando um novo formato às edições.
Já sob a direção de Alfredo Henrique Costa, Jorge Cheade e Márcio Bagueira Leal, que adquiriram o Comércio de Ricardo Pucci em 1955, o jornal recebeu um “choque de modernidade”: novos equipamentos e transformação em diário.
O Comércio da Franca chega a sua fase de Maioridade em 1972 com o jornalista Corrêa Neves (nome importante na imprensa nacional, com passagem pela lendária Última Hora) que, além de promover uma profunda reforma gráfica nas páginas do jornal, adquiriu modernos equipamentos e passou a utilizar a tecnologia “off-set’’. O jornal assumia uma nova cara, mas com a identidade de sempre: combativo, polêmico e sempre atrás da verdade.
A década de 80 é caracterizada pela fase de Expansão, consolidando a posição do Comércio como “o jornal que todo mundo lê”. A partir do crescimento do segmento dos anúncios classificados, o jornal assumiu a sua posição como o preferido do leitor francano e da região, com os primeiros investimento na área da informática, chegando aos poucos aos computadores e rotativas de última geração.
O jornalista Corrêa Neves morreu poucos meses depois, aos 77 anos, na noite de 18 de agosto de 2005, em Franca. Assume o comando do Comércio o jornalista Corrêa Neves Júnior, o filho mais velho, e sua mãe, a escritora e jornalista Sônia Machiavelli, agregando à empresa equipamentos de última geração, epermitindo a criação de centenas de empregos.
Dentro da empresa, a evolução também dominou as áreas administrativas e de recursos humanos. Um crescimento que, ao que se percebe, não vai parar. Franca se desenvolve a cada dia e a demanda por serviços continua a aumentar. Para acompanhar a sua vocação histórica, o Comércio, junto com a Rádio Difusora, está pronto para trilhar os novos rumos da história de Franca. (Fonte: Resumo extraídos da internet)
O Comércio da Franca, que ajudou a escrever a história dos últimos 100 anos do país, da Alta Mogiana e região, pode regozijar-se e dizer: Vencemos! Fizemos e fazemos história! Na sua pequenez e humildade de seus quase 50 anos, O Estado do Triângulo parabeniza a todos que fizeram e fazem o Comercio da Franca acontecer. Parabéns!

O Estado do Triângulo