Embora eu não seja um cidadão sacramentano, me sinto como se fosse. Conheci Sacramento em 1994, a passeio, e nesse passeio conheci a minha esposa Jaqueline, filha da Dona Edna Gerolim, com quem me casei e tenho dois filhos, Pedro Henrique e Leonardo.
Naquele ano, conheci a Praça de Esportes, o Sacramento Tênis Clube, fundado na década de 50. Gostei demais do clube: várias práticas esportivas (principalmente o vôlei, que é o meu esporte preferido), uma bela e bem cuidada piscina, com espreguiçadeiras para os sócios tomarem sol, muita gente passeando e batendo papo, crianças brincando, um campo de futebol de dar inveja, uma sauna muito boa, além de outros atrativos.
Isso tudo me levou a ser sócio em 1995, muito bem acolhido pelo meu amigo, ‘Polaco’, que até hoje é muito gentil comigo. Durante alguns anos pude curtir bem a Praça de Esportes, levando toda a minha família.
Contudo, de uns anos para cá, a gloriosa Praça de Esportes tem morrido um pouco a cada dia. A frequência dos sócios caiu mais que a metade, não se vê mais gente tomando sol nas toalhas e espreguiçadeiras (que estão mal cuidadas, por sinal), embora as turmas da cozinha e do carteado continuem firmes. Esporte: só um pouco de futebol, quando tem jogo ou o famoso “rachinha”. Os campos de areia estão destruídos. Não se joga mais vôlei na Praça de Esportes. A sauna, tão famosa e bem frequentada, está entregue ao descaso, com suas paredes sujas e sem pintura e com a porta de entrada sempre com problemas. Muita gente deixou de ir lá. Lâmpadas queimadas que não são trocadas, pias com água pingando na torneira, sem a devida manutenção. Tudo foi se acabando aos poucos. A Praça de Esportes que conheci está morrendo.
Esse meu desabafo não é para culpar ninguém e sim para relatar esse triste e real fato, com o qual me deparo a cada vez que vou a Sacramento.
O presidente do clube e os sócios (já que não existe Conselho Deliberativo, conforme previsto no Estatuto) devem se unir na busca de uma solução rápida e efetiva que reverta essa drástica situação, fazendo com que o Sacramento Tênis Clube volte a ser como era, um local de encontros, lazer e prática esportiva.
Clamo às autoridades públicas de Sacramento, aos empresários locais, a imprensa local, ao Sr. Presidente do Sacramento Tênis Clube, a todos os sócios e aos cidadãos: salvem a Praça de Esportes.
Marcelo Rodrigo Barbosa, advogado em Belo Horizonte, Coordenador do Procon da Assembleia Legislativa de Minas Gerais