José Idualte assume, pelo quarto mandato, a presidência da Associação Comunitária Amoroso Lima, mais conhecida como Cohab, para mais um mandato de dois anos, 2020/21. A posse aconteceu nesse sábado 8 com a presença dos demais diretores:
Presidente: José Idualte
Vice presidente: Rosemeire Silva Idualte
1º Secretário: Priscila de Fátima Vírgilio
2º Secretário: Rosileia Costa Borges (Léia)
1º Tesoureiro: Ademar Antonio de Lourdes (Cabim)
2º Tesoureiro: José Gabriel Nascimento Junior (Biél)
Diretor de relações (festas e eventos)
1º Nayan Gabriel Idualte de Oliveira
2º Andreia Castro Garcia
3º Paola Gabriela Araújo
Diretor de esportes
1º Cesar Donizete Oliveira
2º Adilson Peres Freitas (Maguila)
3º Narcisio Oliveira Rocha
A Associação, fundada pelo então vice-prefeito, na época ocupando o cargo de prefeito, Luiz Rodrigues de Souza (1/8 a 31/12 de 1978), durante a gestão do então prefeito José Alberto Bernardes Borges (1978/82) e o então vereador, Mário Guarato, é a única associação comunitária na cidade que tem um patrono, o pensador, filósofo e escritor Alceu Amoroso Lima, também conhecido com o pseudônimo de Tristão de Ataíde.
De acordo com Idualte, em entrevista ao ET, há muito o que ser feito pelo residencial. “Aqui temos vários problemas. Um defeito grande que temos é na parte de comércio, que pertence ao bairro Eurípedes Barsanulfo, porém está dentro de outro bairro, dentre outros, como: muitas ruas precisando de melhorias no asfalto; limpeza nas margem do ribeirão Borá; construção de uma área de lazer; retorno das festas que fazíamos quando eu era presidente; reativação do campo de areia e incentivar o esporte; reforma e revitalização da sede da associação, que serve para festas e reuniões diversas. Enfim, vamos trabalhar em prol dos moradores. Aqui somos todos amigos é só chegar, conversar que vamos correr atrás. Pretendemos fazer o melhor para o bairro e vamos trabalhar”, frisou.
Quem foi Tristão de Ataíde
Carioca, Alceu Amoroso Lima (Tristão de Ataíde) formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade Livre de Ciências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro. Na sua vida profissional foi um crítico literário, professor, advogado, pensador, escritor, líder católico brasileiro, além de empresário. Para distinguir o escritor do empresário da fábrica herdada do pai, adotou o pseudônimo de Tristão de Ataíde. Com esse nome assinava sua obra literária editada em livros e artigos nos principais jornais do país. Em 1965, sua obra foi considerada para receber o Nobel de Literatura.
Aderiu ao Modernismo em 1922, sendo responsável por importantes estudos sobre os principais poetas do movimento. Após publicar seu primeiro livro, o ensaio Afonso Arinos, em 1922, travou com Jackson de Figueiredo um famoso e fértil debate, do qual decorreu sua conversão ao catolicismo em 1928. Em 1932, fundou o Instituto Católico de Estudos Superiores e, em 1937, a Universidade Santa Úrsula.
Em 1941 participou da fundação da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, onde foi docente de literatura brasileira até a aposentadoria em 1963 e foi representante brasileiro no Concílio Vaticano II, instalado pelo papa João XXIII, o que o marcaria profundamente.
Publicou dezenas de livros sobre os temas mais variados. Morou na França e nos Estados Unidos no início da década de 50. Ministrou cursos sobre civilização brasileira em universidades inclusive na Sorbonne (França) e nos Estados Unidos. Tornou-se símbolo de intelectual progressista na luta contra as transgressões à lei e à censura que o regime militar após 1964 iria impor ao povo brasileiro.
Denunciou pela imprensa a repressão que se abatia sobre a liberdade de pensamento em sua coluna semanal no Jornal do Brasil e na Folha de S. Paulo. Patrocinou em múltiplas ocasiões as cerimônias de formatura de estudantes de diversas especializações que rendiam tributo a sua luta constante contra os regimes de caráter autoritário.
Foi reitor da então Universidade do Distrito Federal, atual Universidade do Estado do Rio de Janeiro e também membro do Conselho Nacional de Educação. Sua visão política, como proposta socioeconômica para o Brasil, teve muita influência do pensamento distributista. Em sua homenagem, em 1983, foi criado pela Comissão Justiça e Paz de São Paulo o Prêmio Alceu Amoroso Lima junto com o Centro Alceu Amoroso Lima pela Liberdade. (Fonte: Internet)