Conforme o previsto, nessa segunda-feira 6, a Ponte Ângela Madalena Scalon, (ponte da Carmelita) foi totalmente interditada para a retirada das pedras
do leito da ponte.
De acordo com o engenheiro Sérgio Alves Araújo não é um trabalho fácil, devido ao peso das placas. Cada uma das 104 placas pesa duas toneladas e meia, isto é, 2.500 quilos. “Elas estão sendoretiradas uma a uma levadas para o outro lado. Elas serão reaproveitadas em pontes menores. A retirada tem que ser feito dessa forma, uma a uma para não agredir a estrutura e não danificá-las”, justifica.
O engenheiro responsável pela empresa Barsa Engenharia, vencedora da licitação e responsável pelo serviço, engenheiro Paulo Márcio Martins Marins, explica como as pedras estão sendo retiradas. “Estamos utilizando uma empilhadeira que, primeiro, suspende a pedra da estrutura metálica usando duas correntes até uma altura suficiente para colocar um calço sob a pedra, suficiente para recuar a empilhadeira e novamente entrar com os dois garfos da máquina por baixo da pedra”, explicou, detalhando ainda que a empilhadeira segue de ré até sair da estrutura da ponte, num trabalho muito cuidadoso do operador.
“Este é o meio mais seguro, porque não podemos passar muito por cima da ponte, pois hoje, devido à situação em que se encontra não resiste à carga. É um trabalho demorado, porém mais seguro”, ponderou Marins.
De acordo ainda com o secretário Sérgio Araújo, uma vez aas pedras serão todas aproveitadas em obras futuras de pequenas pontes no município. O serviço prossegue com a recuperação total da estrutura metálica treliçada, através de soldas, em todos os pontos onde estiver danificada.
Completa Marins, afirmando que alguns tirantes estão arrebentados devido ao tráfego de caminhões e máquinas pesadas. “Faremos um reforço na estrutura para suportar até 30 tonelada. A ponte será alargada em um metro com corrimão de padrão oficial para passagem de pedestres, bicicletas, motos e até veículos menores. Toda a pintura será anticorrosiva. E todo o sistema de laje será trocado pelo sistema mais moderno que temos, que é o stiltech, uma forma metálica de laje que passa a ser integrante da estrutura de concreto”, explica, acrescentando que a previsão de término é de 90 dias.