O agricultor aposentado, Joaquim Vitalino da Silva (foto), internado na Santa Casa de Misericórdia com fibrose pulmonar há 16 dias veio a óbito às 13h05 do último dia 9, depois de contrair pneumonia e embolia pulmonar, aos 76 anos. Ainda emocionada conta a filha Míriam que o pai deixou de fumar há 43 anos, mas continuou trabalhando nas lavouras com plantação e pulverização de agrotóxicos. O seu corpo foi velado por familiares e um grande número de amigos no Velório Maurício Bonatti. Após as exéquias, proferidas por José Belisário, foi sepultado no Cemitério S. Francisco de Assis. Além da filha, Joaquim deixou a esposa, Dirce Oliveira Silva e um casal de netos, Dayene e Eduardo.
Ao lembrar o pai, Míriam reconhece em primeiro lugar o seu amor à família. “Era de uma dedicação extrema, dedicado e amoroso esposo, excelente pai, tinha um carinho imenso pelos netos, prestativo, sempre atento e uma peculiar sinceridade em denunciar o que via de errado na cidade”, lembra, ressaltando seu amor à natureza.
“Papai amava a natureza, plantas e pássaros. Ele plantou dezenas de árvores ali no córrego na rua Carlos Uhleman, lá tem muitos ipês, um pé de bálsamo que era o seu xodó. Cuidava da bica existente no local e fazia questão de manter o local limpo, além de alimentar os passarinhos do local”, ressaltando também o seu lado alegre e festivo.
“Era um piadista por natureza, brincalhão, gostava de por apelidos nas pessoas, mas sem nenhuma ofensa, mais por brincadeira e junto aos amigos, principalmente, conta Míriam, um marido muito prestativo junto à nossa mãe e de um profundo sentimento de amor ao próximo. Papai foi um grande homem”, reconhece Míriam, com os olhos rasos d'água.