Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Rodoviária passa por reforma

Edição nº 1704 - 06 de Dezembro 2019

Com recursos e mão de obra da própria Prefeitura, o prefeito Wesley De Santi de Melo, acompanhado do vice-prefeito Osmar Trevisan Jr, vereadores, secretários e convidados, inaugurou nessa terça-feira 3, a reforma e revitalização da Estação Rodoviária 'Cel. Júlio Borges'.

Falando aos presentes, o prefeito explicou que há tempos aquele espaço carecia de melhorias. “Aqui é o ponto de chegada e partida de um grande número de pessoas que se servem do transporte coletivo para viajar. Além dos passageiros dos horários convencionais para outras cidades e zona rural, a rodoviária recebe diariamente cerca de 500 universitários que também se servem do transporte coletivo. Além do mais, nossa Rodoviária, denominada de Júlio Borges, em homenagem a um de nossos prefeitos, serve como um dos cartões de visita da cidade”, justificou o prefeito, ressaltando sua política de revitalização dos prédios públicos.

“- Dentro do nosso compromisso de revitalizar, reparando e dando manutenção aos espaços públicos, chegou a vez da rodoviário que era alvo de muitas reclamações. A reforma compreendeu troca total do telhado, do sistema elétrico com iluminação agora de led, completa reformas dos banheiros, incluindo a construção de um exclusivo para cadeirantes, instalação de corrimãos nas escadas, instalação de placas de identificação e pintura completa”.

Wesley lembrou também, em entrevista ao ET, que aquele prédio foi a primeira  Estação Rodoviária de Sacramento, depois que saiu do centro da cidade. “As jardineiras, como dizíamos naquela época, saiam de dois bares no centro da Cidade, o Bar do Ledo e o Bar dos Irmãos Zago. Rendo aqui minha homenagem aos prefeitos Hugo Rodrigues da Cunha, que construiu a primeira Estação, em 1966, e ao Dr. José Alberto, que fez aquela grande reforma transformando no que é o prédio hoje. Ao longo da história, alguns prefeitos também deram sua contribuição e nós não somos diferentes. Estamos cuidando do nosso patrimônio público. Se assim não for, acaba-se tudo”. 

Na sua mensagem, o prefeito Wesley fez também uma singela referência ao funcionário Deusdete, que trabalha na prefeitura há 40 anos, dos quais os últimos 37, na Estação Rodoviária. Como eu disse, a Estação é nossa porta de entrada, o lugar onde aportam visitantes, turistas e passageiros diversos que utilizam do transporte coletivo. Nosso cartão postal que precisa estar sempre limpo, um ambiente gostoso e agradável... Por isso, por toda sua dedicação, Deusdete, eu o parabenizo pelo zelo que dedica à nossa estação, por sua responsabilidade e trabalho que realiza neste prédio público”, elogiou.  

O vereador Pedro Teodoro Rodrigues de Resende também deixou sua eloquente mensagem aos presentes. Lembrando que as melhorias da rodoviária eram uma reivindicação antiga, ressaltou a importância do local como ponto de chegada e partida daqueles que se utilizam do transporte coletivo.  

 

Deusdete, 40 anos de serviços

“Quando entrei na Prefeitura, o ex-prefeito José Alberto estava começando a construir o Poliesportivo. Passei por alguns setores até que vim para a Rodoviária. Acompanhei as duas reformas feitas pelo Dr. José Alberto, a primeira, ainda no prédio menor, e a segunda, a grande ampliação, transformando no que ela é hoje. O ex-prefeito Bruno também fez uma reforma e essa agora com o Baguá. São 37 anos de trabalho só aqui. Aposentei e continuei trabalhando”, explica, destacando a sua função que é cuidar dos banheiros masculinos. 

“Trabalho nos banheiros, com muita paciência com o povo. A gente que trabalha com o povo tem que procurar ser educado e se dar bem com todos. Claro que, muitas vezes, a gente é desrespeitado, mas sei levar. Não respondo nada, saio de perto. Pra que criar confusão? Eu   preciso trabalhar. Não tem como achar ruim com as pessoas, isso aqui é coisa pública, eles têm que usar, então a gente vai relevando. Fui criado assim, aprendi que a gente tem que respeitar para ser respeitado. Mas, infelizmente,  tem muita gente que não respeita. Não devia ser assim, mas muitos também respeitam”, revela Deusdete, na sua humilde simplicidade. Talvez seja por isso que ele tenha o Senhor no nome.