“É um projeto social, totalmente gratuito, que começou com o apoio dos pais e agora está sendo realizado em parceria com a Prefeitura. Hoje foi a noite da nossa primeira apresentação anual que reuniu danças variadas, como jazz, balé moderno e dança flamenca (de origem cigana ou mourisca). Para abrilhantar ainda mais tivemos alunas do Stúdio de Danças Andreia Gaia e do bailarino Bruno, de Uberaba”, explica destacando que durante os ensaios teve total apoio do dançarino Bruno. “Ele nos ajudou muito, ministrando um curso para as crianças, na montagem de coreografias”.
Compartilhando a arte
Bruno Cristiano Gonçalves da Costa Ferreira 25, deu um show à parte no espetáculo e revela que foi com carinho que recebeu o convite de Eliana para ajudar no festival e também para dançar. “Fui aluno do Stúdio Andreia Gaia, onde hoje sou professor e fui convidado pela Eliana para ajudá-la. Três coreografias apresentadas são minhas e eu fiz um solo de jazz lírico, que foca a liberdade do ser e uma dança árabe, que é um trecho do espetáculo Alice no País das Maravilhas, apresentado em Uberaba.
Um grupo da Escola de Dança Andreia Gaia apresentou uma performance da dança cigana com as bailarinas, Carminha, Suley, Marilza, Roníria, Gislene e a professora Andreia. “É um trabalho que fazemos em Uberaba há oito anos e ficamos muito felizes pelo convite da Eliana, é muito importante o compartilhamento de arte e cultura. E queremos que elas possam ir a Uberaba dançar”, destacando que o Stúdio trabalha com alunos a partir de dois anos de idade. “Temos alunos de dois a 70 anos, em várias modalidades de dança. A arte da dança é uma arte que faz bem para a alma e o corpo”.
Pais aprovam projeto
Ao contrário do que sempre acontece com o balé, que se tornou uma arte elitizada, o projeto tem em sua maioria a participação de crianças de famílias simples, todas presentes para assistir às belas apresentações de suas filhas. Algumas não cabiam em si de felicidade. “Não temos nada ainda tão técnico, mas é um começo. O nosso intuito não é o balé profissional, mas o lado social, mas daqui podem surgir talentos e já estamos descobrindo”, revela a professora Eliana.
Para a mamãe de Gabriela, Jéssica de Assis, as aulas de balé foram tudo de bom. “O balé ajudou muito até na escola, na sua desenvoltura. Ela era muito tímida, e ajudou muito, está mais aberta, comunicativa, e mais centrada, mais responsável com horários e com as atividades”, revela, pedindo que o projeto tenha continuidade.
E o papai Márcio Vitoriano Bárbara, prestigiando a apresentação da filha Emmanuely encheu-se de orgulho. “Maravilhoso o projeto, que ajuda muito, principalmente na disciplina, a postura, a comunicação das meninas. Professora Eliana está de parabéns e Emmanuely a cada dia está tomando mais gosto, aguardando ansiosa o dia das aulas. Muito bom o projeto, não fosse um projeto social, ela não teria esta oportunidade”.