Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Plano do governador Romeu Zema detona com a Escola Pública

Edição nº 1700 - 08 de Novembro de 2019

Não bastassem as perdas salariais desde 25 de outubro, mais uma preocupação para a classe é o Plano de Atendimento à Educação, anunciado pelo governador Romeu Zema nesse dia.  De acordo com o Sindicato, o Plano:

 

- zera matrículas

- fecha turmas

- nega o direito à educação

- fecha escolas 

- gera desemprego

- e, ainda, retira a automonia da 

comunidade escolar na escolha do diretor. 

Enquanto isso, servidores assistem tudo calado!

 

Denise Romano fala a  servidores em Sacramento

Três representantes do Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação (SindUTE/MG), a coordenadora estadual/presidenta, Denise Romano, e  os diretores, Aurívio Lúcio Veiga,  de  Araguari, e Raul Marques Pereira de Oliveira, de Belo Horizonte, estiveram em Sacramento na última sexta-feira 25, para um encontro com servidores no sentido de alertar para as questões relativas à Educação no Estado e conclamar para uma mobilização que aconteceu  no dia 6 último, data em que houve em Belo Horizonte uma reunião de negociação com a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag). 

“No dia 6, fizemos a cobrança do pagamento integral do 13º de 2019 e do Piso Salarial Profissional à categoria, dentre outras questões que afligem a classe”, afirma a coordenadora estadual.

Após fazer uma análise da conjuntura atual, Romano avalia que nos últimos anos o País vem enfrentando uma situação muito difícil, além de uma construção feita com a tentativa de desqualificar a profissão de professor. “Mas o que é importante é conversar com a categoria, olhando no olho e refletir nossa situação e os ataques e riscos que que temos sofrido, feitos pelo Governo do Estado. Haja vista que corremos um risco grave de o governo   pegar o recurso que é da Educação e pagar o 13º da Segurança Pública, porque a política de não pagamento ou parcelamento do 13º atinge a todos”. 

 

De acordo com a atual coordenadora, que assumiu o cargo no início deste ano, “os servidores da Educação já vêm sofrendo com parcelamentos desde 2016, incerteza de pagamentos, e até exemplo de favorecimento de uma classe de servidores em detrimento de outros, ou seja, a escala de pagamento e valores foi diferenciada, beneficiando alguns e prejudicando outros, embora sejamos todos servidores do Estado de Minas Gerais. Além do 13º salário temos os problema do piso salarial que não foi incorporado, os 25% da Educação continuam não sendo cumpridos, ou seja, tudo recai sobre o professor”.