Moradores denunciam furtos em série no Cipó

Uma onda de furtos na região do Cipó tem tirado o sono dos proprietários de ranchos daquele bairro. A informação foi prestada ao ET pelo rancheiro, Acácio Spini (Nano), em visita à redação nessa segunda-feira 4. “Esses furtos começaram a partir do dia 14 de outubro, porque eu saí do rancho no dia 13 (domingo) e deixei tudo organizado, e quando retornei na quinta-feira 16, percebi que o barracão estava arrombado”, informou Nano, estimando o prejuízo em torno de R$ 14 mil. 

“Primeiro, arrebentaram o cadeado e quando perceberam que havia uma tranca por dentro, arrombam o teto, destravaram a porta e furtam uma canoa com motor, carregador de bateria, compressor e demais assessórios ali guardados. Logo após, arrombaram também a casa e furtaram uma TV, botijão de gás e outros bens”, conta, informando que os furtos e roubos têm ocorrido com frequência. 

“Na mesma semana, arrombaram o rancho de JC, de Ribeirão Preto, e. também, de um vizinho dele, também de Ribeirão Preto. Na semana seguinte, agiram também em outros dois ranchos, de JAL e AL, e no rancho de uma vizinha nossa, onde eles cortaram a grade e arrebentaram a janela”, denuncia Nano, lamentando os crimes. 

“Veja que foram sete furtos nas últimas duas semana de outubro. Todos eles com o mesmo 'modus operandi'. São furtos com arrombamento, sem deixar nenhuma pista, até mesmo os cadeados são roubados”.

 Recorda o rancheiro que já houve furtos na região do Cipó, onde existem 94 ranchos, muitos deles margeando com o rio Grande. “Há uns três anos atrás vários ranchos foram vítimas de arrombamento e furto, inclusive eu fui uma das vítimas. Mas agora, tem uma diferença. “Os autores estão vindo pelo rio, de canoa, margeando e chegam a pé pelos fundos. Em nenhum dos últimos ranchos furtados houve arrombamento do portão de entrada dos ranchos, nem marcas de pneus”, observou. 

 Acácio Spini afirma que a preocupação é grande, mas a polícia está atenta.  “Nós estamos preocupados. A insegurança é grande. Mas quero ressaltar o trabalho da Polícia Militar, o empenho do Ten  Maffessoni, da sargento Edna e outros policiais civis que trabalham em conjunto na investigação. Esperamos que consigam identificar os autores desses crimes”, ressalta, lembrando mais que a delegada de Conquista, que está respondendo pela Depol local, tem também se empenhado no caso.