O prefeito Wesley De Santi de Melo, ouvido pelo ET, disse que os reparos já estão em fase de licitação ...
Moradores das regiões dos Gobbo, Perdizinha e Soberbo não cansam de reclamar sobre a interdição da Ponte Ângela Madalena Scalon, mais conhecida como Ponte da Carmelita, no rio das Velhas (Araguari). Construída no mandato do então prefeito Nobuhiro Karashima, no final dos anos 90, depois de alguns anos em funcionamento, em 2010, a ponte foi interditada para conserto das placas de concreto que se soltaram de seu tabuleiro. o serviço de reparo foi tão mal feito que, poucos anos depois, a ponte voltou a apresentar problemas até que, foi mais uma vez interditada pelo Ministério Público, exigindo inclusive uma barreira física. Além dessa medida, corre na Justiça local ação contra os responsáveis pelo serviço de péssima qualidade realizado.
Desde então, a ponte vem sofrendo críticas e constantes apelos da população que mora do outro lado do rio que, para vir a Sacramento, tem que dar uma volta que dobra o percurso, prejudicando tanto o escoamento da produção local como o abastecimento das propriedades, aumentando em muito os custos do transporte até à cidade. Por conta disso, alguns moradores mais ousados retiram a terra que a Prefeitura deixa nas suas entradas para impedir o trânsito e atravessam a ponte, diariamente, sem se importar com o perigo.
Obra vai custar em torno de R$ 700 mil
O ET foi conversar com o prefeito Wesley De Santi em busca de uma resposta para os moradores e usuários da ponte. Lamentando a situação e o desconforto que a interdição vem causando, o prefeito explicou o que vem ocorrendo e as providências que estão sendo tomadas.
“O problema dessa ponte é antigo e é muito ruim para nós, governantes, sermos obrigados a interditar uma via, mas a ordem foi determinada pelo Ministério Público, que nos cobrou também as barreiras físicas, que foram feitas nas duas entradas da ponte. Até porque, se não fizermos, poderemos amanhã ter que responder por possíveis acidentes. Estamos cientes do problema, mas não podemos descumprir uma ordem judicial”, justifica, informando as providências.
“- O projeto para a recuperação daquela obra, conhecida como ponte da Carmelita, está quase pronto e, pelo que estamos calculando, a um custo em torno de R$ 700 mil, advindos de recursos próprios. As licitações estão sendo preparadas para a contratação das empresas. E esperamos concluir a obra até o início do próximo ano”.