Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Horário de verão termina neste fim de semana

Edição nº 1662 - 15 de Fevereiro de 2019

O horário de verão que começou no dia 4 de novembro, chega ao fim à zero hora deste domingo (17), data em que os moradores de Minas Gerais mais nove estados e do Distrito Federal devem atrasar seus relógios em uma hora. As pessoas devem  ficar atentas às configurações do aparelho celular,  porque o horário de verão este ano foi encurtado e começou mais tarde, atendendo a pedido do Tribunal Superior Eleitoral. As mudanças na data do início do horário de verão causaram confusão para muitos brasileiros, que no dia 15 de outubro, tiveram nos seus celulares a mudança automática para o horário de verão e tiveram que ser ajustados para o dia 4/11. 

O horário de verão foi uma iniciativa dos alemães em 1916, o para economia nos gastos com  o  carvão. 15 anos depois,  foi instituído pelo então presidente Getúlio Vargas com o nome de "Horário de Economia de Luz no Verão" e vigorou pela primeira vez entre 3 de outubro de 1931 até 31 de março de 1932. Sua adoção foi revogada em 1933, sendo sucedida por períodos de alternância entre sua aplicação ou não e também por alterações entre os estados e regiões que o adotaram ao longo do tempo.

O decreto nº 6.558, de 08 de setembro de 2008, modificado pelo decreto nº 9.242, de 15 de dezembro de 2017, institui a hora de verão do Brasil nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal. O Horário de Verão não é adotado pelas regiões Norte e Nordeste. Isso acontece porque elas ficam mais próximas da Linha do Equador, onde os dias e as noites têm a mesma duração ao longo do ano. 

Benefícios e prejuízos
Estudos apontam que a   economia gerada varia entre 1 a 5%, , o equivalente a 3 turbinas de Itaipu, ou ao consumo de energia  de Brasília e Belo Horizonte juntas.  Há também a diminuição dos riscos de restrição de carga no horário de pico e melhores condições para aproveitamento das capacidades de geração das usinas; preservação do meio ambiente, evitando a poluição que seria produzida pela queima de combustível para geração de energia de origem térmica e, melhoria na qualidade de vida da população, pelo melhor aproveitamento da luz solar, com dias mais longos para o lazer e maior segurança ao entardecer.
Por outro lado, há os efeitos nas pessoas, que dormem antes do horário habitual e acordam uma hora mais cedo. Essa alteração do horário de sono, segundo especialistas, pode trazer  prejuízos, como sonolência durante o dia, insônia à noite, cansaço e falta de apetite, causadas pela alteração do relógio biológico (desordem temporal interna).