Vila Hípica reabre vendas no condomínio

O Condomínio Vila Hípica, através de seu proprietário, Henrique Nascimento Fonseca,  abriu as portas no sábado 31 para um grande evento de retomada das vendas de lotes. E a movimentação foi total, com a queima do alho, almoço para 600 pessoas, a preço acessível e shows com a Orquestra de Viola, Vadim Violeiro e Banda, Rei Gaspar & Majestade, além da apresentação das raças Campolina, Mangalarga Marchador e Mangalarga Paulista. Animado por Vadim Violeiro e Banda, o evento prosseguiu no domingo 

com a Ressaca da Festa.

 Abrilhantando o momento, várias comitivas fizeram a cavalgada até a Vila, com destaque para Paulo Gonçalves Araujo, Haras Camparal, de Araxá, Haras Mirante do Coral, Haras Prestígio, de Uberaba, além da prata da Casa, Emmanuel Cunha, o próprio Henrique Fonseca dentre outros, todos admiradores da raça Campolina.  

Tradicionais haras do Mangalarga Marchador, Zandonaide, Marques da Costa e Mozart Ribeiro não puderam estar presente devido a compromissos em exposições regionais. Mas, graças aos amantes da raça, cavalos e éguas avulsos fizeram parte das comitivas.

Vila Hípica foi implantada há quatro anos

De acordo com Henrique Fonseca, o Condomínio Vila Hípica foi implantado há quatro anos e é hoje, um bairro da cidade. “A Vila Hípica não é mais um empreendimento localizado na zona rural, conforme lei aprovada pela Câmara Municipal, faz parte da zona urbana”, justifica, informando que a decisão foi tomada para a legalização das escrituras dos condôminos, cujas matrículas são todas independentes”.

 A Vila Hípica nasceu do gosto por cavalos do veterinário e empresário. “A princípio, minha ideia, seria abrir um espaço para 20 chácaras e uma pista de provas para ficar entre 20 amigos, mas, quando pusemos a ideia no papel, apareceram 30 interessados e vimos que precisaríamos de uma área maior. Então, compramos uma fazenda maior e fizemos um empreendimento com 203 lotes de 500 a 5 mil metros quadrados, que hoje formam um novo bairro de Sacramento”, recorda. 

Benfeitorias e segurança

Nesses quatro anos, a Vila Hípica, que conta com toda infraestrutura necessária, pavimentação, iluminação das vias, lotes servidos por redes de água, esgoto e energia, poços artesianos com outorga para o consumo humano, já possui algumas casas particulares construídas pelos proprietários, que podem desfrutar do redondel, pista de prova equina profissional, quiosque de eventos e áreas verdes. 

“- Como a Vila Hípica foi regularizada há poucos meses, na próxima assembleia dos condôminos, vamos elaborar um regimento interno de uso das áreas comuns, porque até agora são 70 proprietários. Temos várias casas já construídas,  mais algumas em construção e várias chácaras já cercadas, gramadas, com pomares formados, mas ainda sem edificação”, explica. 

Em relação à segurança da Vila, localizada a cinco quilômetros da cidade, ressalta Henrique, que aqueles que já construíram têm usado o local mais como lazer, geralmente nos finais de semana. 

“- Mas vamos usar o local como residência. Digo nós, porque eu vou construir a minha casa e temos informações de que 12 outros proprietários vão construir casas para morar. E aí, vamos decidir, também em assembleia, a questão da segurança. Se vamos adotar o sistema de monitoramento ou contratar uma empresa especializada para administrar esse serviço com guardas 24h por dia... Isso tudo será resolvido com a aprovação dos condôminos”. 

A nova fase da Vila Hípica

Depois de quatro anos, a Vila Hípica agora passa a funcionar de fato. “Nos finais de semana, de quinta a domingo, funcionamento de bar e restaurante, música ao vivo, treinos dos cavalos e competições, cavalgadas esportivas e profissionais. Agora, a Vila Hípica ganha vida”, garante o empresário, informando como funciona o aluguel das baias.

 “- Para deixar os animais nas baias, temos dois pacotes, um de R$ 280 reais por mês,  para animas castrados, éguas, potros e outro de R$ 320,00 para garanhões, que precisam ficar nas baias fechadas. Nos dois pacotes, os animais têm direito a feno tipo A à vontade, tratador, serragem e toda a atenção que o animal precisa, exceto a ração, que será fornecida pelo proprietário”. 

Para Marcos Amaral, do Haras Camparal, de Araxá, um dos grandes criadores da raça no país, ocupando lugar de destaque no ranking nacional, falou da satisfação em participar do evento.

“- É muito importante a participação em eventos como o promovido pela Vila Hípica. Somos criadores de cavalos Campolina, que é um cavalo super dócil e bonito, ou seja, suas três características principais são a marcha, a docilidade e a beleza. E eventos assim, além de aproveitarmos o lazer, é uma oportunidade de divulgar a raça. E, costumo dizer: o melhor de ser criador de cavalos é a amizade que fazemos, sempre conhecendo pessoas novas”, reconhece.

De acordo com Amaral, o Haras Camparal participa anualmente de seis a oito das principais exposições realizadas no país, geralmente em Belo Horizonte, Paracatu, São Paulo, Rio de Janeiro, dentre outras. 

“- O Haras Camparal é muito bem ranqueado, já fomos campeões do ranking em pontuação, porque preservamos muito a qualidade do andamento no haras e isso, hoje, é fundamental para o animal. Por isso, procuramos ter esse cavalo equilibrado, perto do chão, com a beleza natural que é o Campolina e, principalmente com o bom andamento dos animais para a  marcha picada e a marcha batida. Então, o Haras Camparal está hoje, graças a Deus, entre os principais haras do criatório do Campolina no Brasil”, comenta, feliz, o simpático criador.