A Prefeitura Municipal, Câmara Municipal e EB Eventos promoveram as principais atrações festivas do feriadão prolongado, que celebrou o 1º de Maio, Dia do Trabalhador, com atrações de graça no Parque de Exposição Hugo Rodrigues da Cunha, com a final do rodeio e show do grande Vadim Violeiro, prata da casa, e da dupla uberabense, Cássio Facury e Leon.
Concomitante, a cidade viveu também os festejos religiosos do 1º de Maio. A Igreja Católica celebrou Missa às 8h da manhã em honra ao santo padroeiro dos trabalhadores, São José Operário, e a comunidade Espírita também celebrou os 138 anos de nascimento de Eurípedes Barsanulfo e centenário de sua morte, com palestras, dentre elas, a do presidente da Federação Espírita Brasileira, brigadeiro Jorge Godinho Barreto Nery, e (veja matéria nesta edição)e a tradicional Hora da Saudade.
Cavalgada reúne 806 equinos
Os festejos em homenagem ao Dia do Trabalhador começaram com a cavalgada formada por 806 equinos, nove a menos que em 2017, foi organizada por Reginaldo Manzan (Zezé) e equipe (Cowboy, Arnaldo Barreto, João Bandeira, Marino Lobato, Elias Fraga e o mascote, Eduardo Miguel 10).
“Estou na organização da cavalgada desde 1993, fiquei fora por quatro anos, mas o gosto por montaria vem desde os dez, idade que tem meu filho, já nos ajudando. O gosto está no sangue. A gente passa muita raiva, mas não tem jeito, quando gosta...”, afirma.
A Polícia Militar, comandada pelo tenente Carvalho, e apoio da Polícia Rodoviária Estadual e Guarda Municipal esteve presente dando apoio na área de concentração e liberando também um carro batedor para abrir o desfile. De acordo com o comandante, a PM e a comissão organizadora conversaram muito sobre o evento, principalmente sobre o cumprimento de horário e maus tratos dos animais. Mesmo assim, a cavalgada extrapolou, tanto no horário como na organização. Atraso de quase uma hora e desorganização no desfile, com a maioria das comitivas desobedecendo a recomendação de cavalgar em duplas.
E se depender do comandante Carvalho, este pode ser o último ano de saída da cavalgada do bairro Alto da Santa Cruz. “Este ano já estava programado para sair aqui do alto, mas entendemos que é um local impróprio devido a rodovia MG ... Sacramento/Conquista, que atravessa o local de concentração, colocando em risco tanto os motoristas que transitam pela rodovia como os cavaleiros. Para o próximo ano, devemos avaliar melhor esse local de concentração”, recomenda, fazendo uma avaliação dos dias de festa.
“- Tivemos quatro dias de evento bem tranquilos, sem nenhum incidentes de maior destaque. O pessoal soube se divertir, foi um público razoável, exceto na segunda-feira, que teve um bom público”, avaliou.
Cavalgada percorre as ruas da cidade e termina no parque de exposições
Com atraso de quase uma hora, a cavalgada desceu pela rua Salomão Jacób, no bairro Perpétuo Socorro, na direção da praça Dr. Valadares (Rosário), onde havia uma grande concentração de público, distribuído ao longo de toda a avenida Benedito Valares por onde passou a cavalgada.
Abrindo o desfile, dois cavaleiros e uma amazona em belos cavalos com as bandeiras do Brasil, Minas e Sacramento, seguido do carro andor com as imagens de São José Operário e Nossa Senhora Aparecida, conduzido por Marcelo Marques e a esposa Tânia. Logo atrás, em uma pick-up, três lindas misses adolescentes e uma criança, eleitas rainha, princesa, miss simpatia e rainha mirim, respectivamente: Jennifer Sindy 16; Isabela carvalho 15; Isabela Souza 16, e Luma Rafaela Justino Oliveira 8 A bênção dos cavaleiros foi dada na passagem pela Igreja Matriz rumo ao parque de exposições.
Faltou organização ou os participantes desorganizaram?
A exemplo do ano passado, a desorganização foi maior. A cavalgada, que tinha tudo para ser brilhante, foi atrapalhada pelo atraso e desorganização das comitivas durante o desfile. A recomendação dos responsáveis às comitivas e aos cavaleiros independentes era para que observassem duas filas. “Nossa recomendação sempre foi e é para que desfilem em duplas, mas infelizmente, a maioria não obedece”, lamenta o organizador, Zezé Manzan, opinando também sobre o atraso.
“- De minha parte, considero um desrespeito para com o público espalhado pelas calçadas por onde passa a cavalgada, debaixo do sol, aguardando o evento. Acho que não pode atrasara, mas como?”, questiona Zezé, que foi advertido pelo comandante da PM para iniciar o desfile.
Acompanhando a movimentação, o ET observou que duas das misses chegaram ao local quase 11h, a rua por onde o desfile deveria passar estava ainda repleta de cavaleiros chegando ao ponto de concentração, o que transtornava tudo. Outra falha registrada foi a desorganização dos próprios cavaleiros e comitivas, ao longo do trajeto, criando 'buracos', que matam a unidade do cortejo. Deveriam também eliminar aquele enorme caminhão de som, ou que venha fechando o desfile, pois naquele local esconde completamente as primeiras comitivas, por ironia, as melhores organizadas...
Ouvindo também o público, foram muitas as críticas em relação ao desfilar consumindo cervejas, alguns cavaleiros, visivelmente alcoolizadas e latinhas atiradas ao chão. De quem é a falha? Da organização ou dos amantes da cavalgada?
Nas redes sociais o tititi ficou por conta do som no parque de exposições e os maus tratos aos animais.
Os campeões do rodeio
O rodeio em touros, coordenado também por Reginaldo Manzan, teve início no sábado 28 com 36 montarias e participação de grandes peões da região. A semifinal e final foram realizadas na terça-feira 1º com a premiação dos cinco primeiros classificados.
1° Lugar: Marcos Henrique de Oliveira, (Lagoa Grande/MG), com 421 pontos; 2° Lugar: Erick Dallison Paulino, (Coromandel/MG), com 359 pontos;
3° Lugar: Leonardo Messias Carneiro, (Itapecerica/SP), com 344 pontos;
4° Lugar: Jhony José Porto de Moura, (Rifaina/SP), com 335 pontos e,
5° Lugar: José Marcos do Nascimento, (Uberaba), com 250 pontos.