Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Saudades...

Edição nº 1620 - 27 de Abril de 2018

Betinha morre aos 34...

Elizabete Gonçalves Souza (foto), mais conhecida como Betinha, morreu por volta das 20h da última segunda-feira 23, aos 34 anos. Betinha foi internada na tarde da segunda-feira com um quadro de pneumonia, depois de vários dias tomando medicamento em casa.  “Ela esteve nos postinhos e na Santa Casa algumas vezes, mas não recomendaram sua internação”, conta a tia, Maria de Lourdes Santana. Betinha, como era conhecida, foi sepultada às 11h da manhã de terça-feira 24, após as exéquias proferidas por padre Edney.
  Muito querida por todos, Betinha é filha de Armando Cruz de Souza e Maria Romilda Gonçalves de Souza. A tia Maria de Lourdes Gonçalves Santana que tinha muita ligação com a sobrinha, não apenas pelos laços familiares, mas também afetivos,  revela a grande pessoas que foi Betinha. 
“Uma pessoa especial, mesmo assim, diante de suas limitações, foi uma filha maravilhosa”, revela a tia, lembrando o grande carinho que Betinha devotou à família, aos pais, especialmente, sempre pronta a ajudar. “Ela cuidava com desvelo da mãe, em seus momentos de enfermidade, era, digamos a responsável por tudo em casa”, recorda.
De acordo com Maria de Lourdes, Betinha estudou na APAE muitos anos, até a juventude e depois passou a viver para a família. “Ela foi uma pessoa feliz, sempre demonstrou isso e foi muito amada pelos pais, que sentiram muito a sua morte, ficaram inconsoláveis, pois o amor era muito grande por ela”, revela mais. 
E para todos fica a saudade. “Betinha era muito carinhosa. Adorava o avô e depois que ele morreu, há 11 anos, ela sempre dizia: 'Meu avô vem me buscar', e já internada na Santa Casa, disse a mesma coisa. Era uma pessoa doce, quando gostava de uma pessoa, gostava mesmo, ela cativava a todos com o seu jeito”. 
...e Áurea Gobbo aos 90
Dois dias antes de completar 90 anos, a auxiliar de enfermagem aposentada, Áurea Gobbo (foto), morreu na Santa Casa de Misericórdia de Sacramento na noite de terça-feira 24 e foi sepultada no Cemitério São Francisco de Assis, depois de velada por familiares e amigos no Velório Municipal. De acordo com a irmã, Audinha Gobbo, ela estava cuidando de uma infecção na urina, mas o quadro se agravou de repente. Foi internada na Santa Casa, mas não aguentou. 
Filha de Severino e Bia Gobbo, Áurea foi sempre uma mulher do lar, ocupando-se com a lida da casa, junto aos pais e irmãos. Após a morte dos pais, Áurea foi convidada a trabalhar como Auxiliar de Enfermagem na Santa Casa, onde permaneceu por dez anos. Aposentando-se, retornou à fazenda para residir com o irmão, Arnaldo, onde ficou até apresentar os primeiros sintomas de Alzheimer. Veio para a cidade para morar com a sobrinha, Izabel, onde permaneceu alguns meses até se internar no Lar São Vicente de Paulo. 
De acordo com a prima, Fernanda Gobbo que, frequentemente, a visitava no Lar S. Vicente, “Áurea foi durante toda sua vida uma mulher muito prendada, muito disposta para o trabalho, especialmente no amparo e ajuda aos pais, já idosos. E assim era com todos, dona de um coração muito grande. Ela nos deixa muitas saudades”.