Os restos mortais de dom Aloísio Lorscheider (foto) foram trasladados para o Santuário Nacional de Aparecida (SP).
Dom Orlando Brandes, arcebispo de Aparecida, e dom João Inácio, bispo de Lorena (SP), participaram, na manhã da quinta-feira, 4/10, às 8h30, da celebração da transladação dos restos mortais de Dom Aloísio Lorscheider no Convento São Boaventura em Daltro Filho, distrito do município de Imigrante (RS), de onde acompanharam o translado até o Santuário Nacional de Aparecida (SP).
Durante a Santa Missa, que também celebrou a solenidade de São Francisco de Assis, o bispo de Lorena listou os exemplos do 'Santo dos Pobres', enfatizando em seguida o legado de dom Aloísio, destacando a sua predileção pelos mais necessitados.
Amor pelos pobres
“Tinha amor de predileção pelos pobres e excluídos; ele não se calava diante das injustiças”, recordou. Ao finalizar sua homilia, dom Inácio ressaltou ainda: “Dom Aloísio era pessoa de hábito simples, sabia se alegrar com as coisas simples da vida. Ele sabia viver e gostar das coisas boas que Deus coloca à nossa disposição”.
Antes da bênção e oração pelo envio dos restos mortais de dom Aloísio, alguns bispos presentes expressaram a sua alegria pela homenagem e celebração de hoje, dedicada a um dos filhos de São Francisco. Entre eles, dom Orlando Brandes, arcebispo de Aparecida (SP). O cardeal Claudio Hummes ressaltou ser uma alegria participar da homenagem e ver dom Aloísio sendo mostrado como um grande modelo de frade, de homem e de bispo.”
Dom Aloísio foi secretário-geral da CNBB de 1968 a 1970. Também exerceu a presidência da entidade por dois mandatos, o primeiro de 1971 a 1973 e o segundo de 1974 a 1978.
Nesta sexta-feira 5, uma carreata partiu do Seminário Bom Jesus, sede da arquidiocese de Aparecida, às 8h, com destino ao Santuário Nacional para a primeira celebração eucarística em memória ao arcebispo na cidade da Mãe Aparecida. A santa missa foi presidida por dom Raymundo Damasceno .