Desde essa quinta-feira 26, a feira de orgânicos está aberta diariamente, a partir das 7:00 da manhã, na Rua Joaquim Murtinho, com uma diversidade de produtos: laranja, maça, batata, cebola, gengibre, tomate, sucos diversos, geleias de frutas, molhos e polpa de tomate, fundo de legumes para sopas, dentre outros.
De acordo com Maria Aparecida Martins, coordenadora da Rede Brota Cerrado, depois de muitos anos desativada, a feira foi oficialmente reinaugurada. “No finalzinho de 2016, começamos a reativá-la, mas com uma diferença, apenas com produtos orgânicos e agora com o apoio da Prefeitura e da Emater, através de um trabalho do Alison, da Emater”, explica, informando também que a Feira do Produtor Rural teve início em março, no pátio do Arquivo Público e é aberta quinzenalmente, aos sábados e domingos.
Conforme Maria Aparecida, a feira quinzenal já reúne 12 produtores, dos quais, três são da Rede Brota Cerrado e há artesãos também. “Um fator muito importante é que, além do movimento quinzenal, a feira será itinerante, porque podemos montá-las nos espaços onde há eventos da cidade, expondo e comercializando nossos produtos”, explica.
Antonio Donizete, um dos pioneiros da feira na cidade, lembra que a feira, na verdade, foi criada há mais de 20 anos. “Nossa feira começou em 1995, aos sábados, ao lado do Arquivo Público, a partir de 2000, mudamos aqui para o início da rua Joaquim Murtinho, onde ficamos até 2010. Aí a feira acabou, mas continuaram firmes aqui, o Osvaldo Manzan e o Joãozinho, depois o Manzan parou também, Mas o Joãozinho continua firme, vendendo os seus produtos, semanalmente, nas manhãs de sábado, elogia.
Para Antonio, a reativação é muito importante. “A feira foi criada para os produtores venderem seus produtos orgânicos, só que com o tempo os mais distantes foram desistindo por conta do transporte, até que ficou só o pessoal mais próximo, aqui do entorno. Agora estamos retomando e ficamos na expectativa da presença de mais produtores, exclusivamente orgânicos”., lembrou, destacando o movimento.
“- Quando começamos ela deu muito certo, o movimento era bom, o pessoal já conhecia os produtos, havia freguesia e gerava boas vendas aos produtores. Para firmar agora, temos que ser persistentes”, afirmou, completado pela feirante Maria Aparecida: “É uma forma de escoarmos os nossos produtos, sejam frutas, verduras, doces, artesanatos, enfim oferecendo produtos saudáveis aos consumidores”, finaliza.