Osny Zago deixa presidência do Codema

O engenheiro diretor do SAAE de Sacramento, Osny Zago, que desde o ano passado estava presidente do Codema (Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente), renunciou ao cargo no último dia 28 de novembro. 

Em entrevista ao ET, o diretor explicou os motivos de sua renúncia. “Há cerca de 90 dias, eu já havia manifestado ao prefeito Baguá minha intenção de deixar a presidência do órgão e, há cerca de 20 dias, enviei-lhe ofício reafirmando minha decisão e informando que a reunião agendada para o dia 28 de novembro seria a última por mim presidida”, explica.

Questionado se sua saída teria alguma relação com o episódio do corte dos coqueiros, Osny respondeu: “Absolutamente, nenhuma. Sou um defensor intransigente do direito de expressão e do meio amibiente. Minha justificativa dada ao prefeito teve relação com a proximidade de minha aposentadoria, nestes próximos dois anos. Antes dela chegar, eu preciso ir me concentrando e projetando minhas futuras atividades. Não quero me aposentar e não saber o que vou fazer”, justificou, relacionando, entretanto, o fato de presidir o Codema e trabalhar com a atividade rural. “Claro que não é ilegal, mas no mínimo considero imoral a combinação da atividade”, pondera. 

Sobre o corte dos coqueiros, lembrou que há mais de seis anos o SAAE já havia recebido autorização para o corte, mas devido à necessidade de um caminhão com guindaste, foi protelando, até que conseguimos e procedemos o corte, alegando o impacto que causam.

 Finalmente, argumentando sobre a polêmica via internet, ressalta: “Também sou contra o corte, mas chega uma hora que temos que decidir pelo melhor por conta da iminência  de prejuízo.  Eu tenho que zelar pela autarquia, qualquer problema que houver no sistema poderá causar um prejuízo grande”, finalizou, informando que o local ganhará novo paisagismo.

Ex-secretário de Cultura critica cortes de árvores

Pela segunda vez nas últimas semanas, o ex-secretário e ex-vereador, Amir Salomão Jacób usa as redes socias para denunciar o que ele denomina de crimes ambientais. 

Primeiro o corte de uma árvore plantada no passeio em frente a uma casa, e, agora, dois antigos coqueiros (palmeira jerivá) plantados na área externa da sede principal do SAAE, com a devida autorização do Codema. 

O diretor do SAAE, Osny Zago, justificou ao órgão, que concedeu a autorização do corte, informando que os coqueiros, pelo impacto causado na antena da autarquia, estava prejudicando a comunicação via rádio entre os reservatórios, além do perigo que representava por conta da queda dos galhos na própria antena, no telhado e nas vidraças da fachada. 

No seu post, mostrando fotos, Salomão diz que nada disso acontecia. 

“- Parei o carro, gritei contra o que eu chamo de crime (...) ambiental, é um abuso porque o produtor rural que precisa cortar um galho de árvore se vê na bacia das almas com esse Codema e com o Ministério Público...”