Apesar de apresentar índices superiores à média nacional de abastecimento de água e de coleta de esgoto, Minas Gerais trata apenas 47,6% dos efluentes produzidos. Entre 2014 e 2016, segundo levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), os investimentos em saneamento básico foram de R$ 175,11 por habitante - ante a média nacional de R$ 188,17 -, o que coloca Minas no ranking de estado da região Sudeste que menos investiu per capita no setor.
Números recentemente divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentaram outros aspectos das carências em saneamento básico no estado. Segundo o IBGE, 290 dos 853 municípios mineiros registraram, em 2017, doenças relacionadas à falta de saneamento, o que equivale a um terço das cidades. Entre as doenças com maior incidência estão dengue, verminoses e diarreia.
Dentre os principais números do saneamento em Minas Gerais, 82,3% dos municípios têm abastecimento de água e 71,9%, coleta de esgotos, mas municípios com tratamento do esgoto coletado são apenas 47,6%. Outro dado é que, menos da metade dos 853 municípios, 379 têm Plano de Saneamento.