Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Cidade ganha cinco dias de folia

Edição nº 1610 - 16 de Fevereiro de 2018

O Carnaval na cidade iniciou na sexta-feira 9, com o teste da iluminação e do som, comandado pelo DJ Maykon, e o “esquenta”, que já véspera reuniu e contagiou muita gente, matando a saudade da 'passarela do samba' e se preparando para os quatro dias seguintes. E o som se estendeu até a 1h da manhã, para o delírio dos amantes do carnaval. No sábado 10, primeiro dia da folia, aconteceu a abertura oficial com o desfile do Rei Momo Luiz Alberto da Silva,  a bela rainha Kelly Gonçalves e as princesas, Ester Dayane e Laélfia Letícia Silva, ao som da Bateria Batucada, comandada pelo mestre Testa, que deu o  ritmo à rainha Julyane Almeida Costa e à madrinha  Ghympera Sharon, aplaudidíssimas, e ao grupo de dançarinos. Logo atrás veio o tradicional Bloco da Alegria, comando pelo musicoterapeuta Júlio Pucci.  Depois da passagem da corte, um grande público tomou conta da avenida até as 4h da manhã. 

 

“Carnaval é na rua”, decide prefeito

As avaliações do Carnaval são muito  positivas por parte dos envolvidos,  prefeito, comissão organizadora e equipes de segurança. O saldo positivo faz jus às expectativas do prefeito Wesley de Santi de Melo que afirmou na edição anterior (Ed.1609, de 9/2/19, pág. 3): “A população é que vai nos dar o direcionamento. O local  do carnaval em 2019 vai depender do resultado deste ano, comparado ao de 2017”.  E já está decidido: Carnaval continua na avenida!” Veja seu depoimento sobre o Carnaval 2018

“- Estou muito feliz, tive a oportunidade de estar presente todos os dias, junto com o povo, a equipe de segurança e fazemos uma avaliação positivíssima. Não vi, até agora, ninguém falar mal do carnaval. As pessoas falam, sim, da organização, da segurança, da sua felicidade, porque Sacramento voltou com o Carnaval para onde nunca deveria ter saído. No ano passado, fizemos no Parque de Exposição, porque estava muito em cima da hora, mas garanto uma coisa para a população: tendo carnaval, ele será na avenida. Não tem como mais tirá-lo daqui. Eu disse que iríamos fazer uma avaliação de onde seria melhor, no Parque dou na rua, e não tenho dúvida, está valendo o pedido do povo, o carnaval tem que ser na avenida”, afirmou. 

Sobre a volta das escolas de samba no ano que vem, Wesley foi precavido e categórico ao jogar essa responsabilidade para as escolas de samba. “Depende delas. a passarela é das escolas de samba, mas vão ter que correr atrás. Vivemos outra época. Vivemos num tempo em que não podemos mais deixar a Saúde, Educação, Esporte de lado. O papel da Prefeitura é realizar o Carnaval, montar a estrutura e manter a segurança. A avenida está aberta para as escolas, e estamos à disposição para ajudarmos a criar a Liga ou Associação das escolas. E ajudaremos o ano inteiro se for preciso, para que as escolas,  angariem recursos. Não vamos mais injetar recursos nas escolas, vamos sim, ajudá-las a se estruturarem”. 

 

Desfiles improvisados revivem antigos carnavais 

O ponto alto da folia deste ano foi um desfile improvisado por três escolas da cidade: Beija Flor, Treze de Maio e Unidos do Areão, que reuniram quem tinha fantasia e foram para a avenida, com bateria e muito samba no pé. E muita gente foi prestigiar, alguns apenas para ver sua escola passar, com a mesma empolgação de sempre, como se fosse o desfile oficial.

 E o desfile teve algo inédito, que demonstra que as escolas estão se unindo em prol da volta dos desfiles: a porta-bandeira Gabrielly Idualte  e o mestre-sala Welder de Oliveira (Zoi), conduziram o estandarte de duas escolas, de um lado a Beija Flor Sacramentana, do outro, a Unidos do Areião, gesto que rendeu elogios e muitos aplausos.

A bateria da Beija Flor/Unidos do Areião foi comandada pelos mestres Wallace e Alex. O segundo desfile, foi da XIII de Maio, que levou dois carros e algumas alas, inclusive das baianas, que desfilaram ao som da Bateria Tsunami, comandada por Marcelo Alves dos Santos (Marcelinho do Adão), com a rainha Josiele Oliveira (Josi). 

Para os presidentes das escolas e mestres de bateria, o desfile improvisado foi o pontapé inicial para a volta das escolas em 2019. 

O carnaval 2018 foi muito elogiado por todos, inclusive nas redes sociais, mas como nem tudo é perfeito, houve também falhas apontadas por um público cada vez mais exigente, como os atrasos ocorridos nos dois primeiros dias, marcado para as 20h, os desfiles só começaram às 22h. Mesmo com essa falta de respeito para com o público que chegou no horário, o bom e ordeiro público ficou atrás da corda esperando a liberação da pista.  

 

Comissão e equipes de segurança fazem avaliação positiva

* O presidente da Comissão Organizadora e secretário de Governo, Carlos Antonio Rodrigues, o Bananal,  se confessa satisfeito com o resultado. “Minha avaliação é a melhor possível. Já conversei com a Polícia Militar, seguranças e foi muito baixa a quantidade de ocorrências e nenhuma grave, foram mais coisas rotineiras de aglomerações. A população entendeu a nossa proposta e acreditamos que foi muito positivo”. 

Os presidentes das escolas de samba e mestres de bateria eram empolgação só na avenida e prometem voltar com os desfiles em 2019. Para Nayan Idualte, “o carnaval sacramentano é uma fênix, renascendo  das cinzas”. 

* Nayan Idualte, que já brilhou na passarela como destaque da Beija-Flor, este ano colocou a escola na rua,  ou melhor, as duas escolas. “Este ano estou em prol do nosso carnaval. Esse improviso nosso é o recomeço. O nosso carnaval está como uma fênix, renascendo das cinzas. Já temos projeto, porque uma escola para fluir precisa trabalhar e esse é o nosso compromisso. Vamos unir forças em prol do carnaval sacramentano”.

* Wallace Michael e Alex Amilton foram os mestres da bateria da Beija-Flor/Unidos do Areião  e comemoraram a volta à passarela. “Juntamos forças para reerguer o carnaval e esse desfile de hoje é um empurrão para voltamos todos em 2019 com força total, inclusive nós da Unidos do Areião, que estamos foram da passarela desde 2013”. 

* Clever Lourenço, vice-presidente da Unidos do Areião é puro otimismo. “Se Deus quiser, no ano que vem vamos arrebentar na avenida. Esse desfile de improviso veio bem na hora para reanimar as escolas, então agora é correr atrás e resgatar nossas tradições”. 

* Anderson de Oliveira (Som), presidente da XIII de Maio, também comemorou a volta do carnaval. “Estamos trazendo as escolas de novo para a avenida e temos que parabenizar o prefeito Wesley que nos deu essa oportunidade. Vimos para a avenida com recursos próprios e vamos mostrar o que é o carnaval de Sacramento,  que nunca deveria ter acabado. E voltaremos fortes em 2019. Carnaval tem que ter união e vamos precisar nos unir, porque vamos criar a Liga das Escolas de Samba de Sacramento, se não for assim, não teremos como voltar. Estou acreditando muito na volta do nosso carnaval melhor ainda do que era”. 

*Marcelo Alves dos Santos, mestre da Bateria Tsunami, garante: “Foi tudo muito rápido, mas esse é  o pontapé para a volta das escolas para a avenida no ano que vem. Nosso carnaval não poderia ter acabado, mas agora estamos todos muito motivados e com grandes expectativas”.  

* Samuel Batista Silva, coordenador da Segurança Unida (SU) também faz avaliação positiva. “Na minha visão foi um ótimo carnaval, tranquilo, sem incidentes, com poucas ocorrências, mas coisas bastante rotineiras e nós tentamos inibir ao  máximo para a melhor segurança possível aos foliões”.

  * João Antonio da Silva, chefe da Guarda Municipal, que conta com apenas quatro integrantes que se desdobraram. “Na minha avaliação foi 100% positiva,  uma integração muito grande entre polícia militar, guarda municipal, bombeiros civis e seguranças em prol da segurança. Não zeraram as ocorrências,  porque isso é impossível em se tratando de carnaval, mas foi um índice muito baixo e  rotineiras, típicas de aglomerações”. 

* Também para Luciene Emidio, coordenadora do grupo de Bombeiros Civis,  foi um carnaval muito tranquilo, superou as nossas expectativas. A segurança foi muito bem montada e foi muito positivo”. 

* E outro grande diferencial foi a limpeza, sob a coordenação  do diretor de Limpeza,  Marino José Lobato e equipe que além de lavar a passarela do samba, lavou as ruas do entorno, usando até água sanitária. “Distribuímos 30 tambores na avenida e entorno, o que foi muito bom, cerca de 405 do lixo está sendo colocado nos tambores. Instalamos  36 containeres  sanitários e contamos com 20 pessoas na limpeza, três caminhões pipa, com uma novidade: este ano usamos água  sanitária, aplicada com bomba costal. Todas as ruas ao redor da avenida do samba  foram lavadas diariamente e com aplicação de água sanitária”.

Marino chama também a atenção para os diversos baneres do projeto “Cidade Limpa” idealizado por ele: “Cidade limpa. Eu curto. Eu cuido”.   “Não Jogue lixo no chão. Sacramento agradece – Projeto Cidade Limpa”. “Cuide da sua cidade, ela é sua casa. Jogue o lixo no lixo”. 

 

PM divulga números do Carnaval

A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) divulgou na tarde dessa quinta-feira 15, os números relativos ao Carnaval de 2018, no período de 9 a 14 de fevereiro, incluindo o período pré e pós Carnaval.  Ao todo foram registradas na cidade 47 ocorrências, da quais, oito foram referentes ao Carnaval, sendo 3 lesões corporais, 2 agressões, 2 por uso e consumo de drogas e 1 por dano.

De acordo com a nota da Pm divulga à imprensa, seis pessoas foram presas e um menor apreendido.  Também foram realizadas 31 operações preventivas, dentre elas blitz de trânsito, batida policial, antidrogas, Proteja seu Bairro e Corredores de Segurança.

Conforme o comandante da 184ª Cia PM, Tenente Belchior dos Reis Carvalho Filho (foto), todos as ocorrências foram de crimes de menor potencial ofensivo.

O trabalho da PM foi elogiado pelos organizadores e público presente. Um dos moradores do entorno da rua Visconde do Rio Branco, onde se concentrou a multidão, fez questão de relatar ao ET o papel da PM nas imediações dos festejos. “Vocês têm que cumprimentar o trabalho da PM, que esteve presente várias vezes nas ruas do entorno e, naturalmente, extensivo aos demais órgãos de segurança”. 

 

Sambistas comemoram volta à passarela 

Mantendo a tradição, no ano em que completa 50 anos, o ET foi para a rua, conversando com aqueles que dão brilho à festa...  

* Luiz Alberto da Silva estreou na passarela como Rei Momo, felicíssimo com a volta do Carnaval tradicional. “Muito feliz. É emocionante, mas mais emocionante ainda é ser Rei Momo. No momento em que vestia essa fantasia duas coisas me marcaram muito, a primeira a volta do carnaval para a avenida e eu poder lembrar meu amigo Nelson, minha participação como Rei Momo é em homenagem ao Nelson. Estou muito feliz”.   

* A rainha   Kelly Gonçalves  repetiu o glamour pela segunda vez, a primeira foi em 2013. “Fui rainha em 2013  e estou muito feliz por estar puxando essa reabertura do nosso Carnaval, que amo de paixão e representar Sacramento neste momento é maravilhoso. A volta para a avenida está aprovadíssima”. 

*Gabrielly Idualte, que se destacou por representar duas escolas, Beija Flor Sacramentana e Unidos do Areião comemorou. “Muita emoção por ser porta estandarte de duas escolas do meu coração, é responsabilidade em dobro já de olho em 2019”. 

* Alzira Costa Franzoi foi outra que realizou um grande sonho de desfilar na passarela. “Era um grande sonho. Já assisti a muitos desfiles, ficava empolgada e de repente acabou. E, na sexta-feira recebi o convite para desfilar pela XIII de Maio, aceitei na hora e não vejo a hora de começar o desfile”, afirmou eufórica, ao lado do marido Francisco Franzói, que, sincero, revela, fazendo o gosto da animada mulher. “Não sou muito chegado em carnaval, mmas Alzira adora e tem todo o meu apoio”. Destaque-se ainda o apoio dos familiares, Kátia Franzoi, ao lado marido,  Maurício Puertas, a filha Thaís e  os netos.  

* O maquiador, Michel Rodrigo Dias, que hoje reside em Uberlândia, não perdeu a oportunidade de vir brilhar na avenida e revela “Depois de três anos sem desfilar na passarela, esse desfile de hoje é primordial, nosso carnaval ressurgiu do nada. Estávamos todos descrentes, acreditando que não teríamos mais desfiles em Sacramento e agora surgir assim do nada é muito gratificante. Esse desfile, mesmo improvisado,  é  um incentivo para  as escolas correrem atrás, serem independentes, mostrarem  que são capazes de caminhar com os próprios pés”. 


E o público também aprovou

Quem participou da folia aprovou. A maioria compareceu ao evento todas as noites. Muitos sacramentanos  deram uma volta na passarela acompanhada pelos filhos como dona Blandina com o filho Aglemom, dona Zezé com a filha Maria Madalena. A criançada se esbaldou nas matinês.  Enfim, a festa foi completa para quem gosta. 
* Amir Afonso (Teco) e a professora Lucy - “Sempre estivemos na avenida. Adoro Carnaval e gosto muito da festa na avenida. Tudo muito bom, só faltaram as escolas de samba”, afirma Lucy, que já desfilou muito nos blocos do Sacramento Clube, com o marido completando: “Tudo perfeito, mas faltou arquibancada, porque não pode trazer cadeira de plástico, então não pude trazer meus pais (Aparecida Miranda e Amir), que gostam tanto de carnaval”.
* A estilista e bordadeira Adriana Rosa comemorou a volta das escolas, mesmo que de improviso, para a avenida. “È uma alegria muito grande, porque é daí que voltam os nossos desfiles, porque estavam todos desestimulados e torço muito para que as escolas, os integrantes se unam, formem a Liga e caminhem com os próprios pés, porque não vão poder mais contar com verba da Prefeitura. Esse é o pontapé inicial, o carnaval renascendo renovado”, afirma destacando que nunca dependeu de escola para ir para a avenida. “Sempre fiz e banquei minha fantasia e tenho fantasia prontinha, me faltou o convite da escola, o que me magoou muito, fica a dorzinha no coração, porque eu fui uma das  pessoas que mais brigou para que o Carnaval fosse mantido”.
 * Cleuza Crispim, com o marido  Jovenato  Soares e a neta  Ana Bárbara. Não perdemos um dia sequer e eu desfilei ainda XIII de Maio no domingo. Adoro carnaval, fiquei muito feliz com a volta e depois de ficar três anos fora da avenida tinha  que aproveitar o máximo e desfilar no domingo, foi uma emoção grande”. 
* Aglemon Ribeiro e a mãe Blandina Maria Alves – “Fico feliz por ver que o povo está feliz, porque queira ou não é uma maneira de se divertir. Carnaval é uma vez por ano, isso dá um movimento para o comércio. Está muito pacífico, tranquilo, segurança muito boa, muito alegre e o Baguá está de parabéns por retornar  o carnaval   para a avenida', parabeniza e dona Blandina, sorridente, completa: “Nunca dancei, mas adoro ver  o carnaval, as pessoas dançando”.  
* Leninha Bianchini curtiu o carnaval com a filha Bruna e a sobrinha Etélia -  “A família Bianchini está aqui completa. Gostamos muito e a festa tem que ser na avenida com a família reunida e alegria total. Só falta a brilho das escolas, mas é um preparo, no ano que vem, se Deus quiser... Tomara! Estamos torcendo!”  
* Leia Borges - “Já dancei  muito dos blocos, só não participei nas escolas e estou feliz com essa volta para a avenida é uma tradição   na cidade esse carnaval na avenida. Está uma festa alegre, todos se divertindo, tudo muito tranquilo”. 
* Dona Zezé e a filha Maria Madalena Magnabosco – “Gosto muito do carnaval, fico em casa ouvindo o som, foi um pouco de saudade por não ter Carnaval mas passou”, revela dona Zezé, exibindo uma bela flor amarela que ganhu de Júlio Pucci (mas a repórter também ganhou) e a filha Maria Madalena, doutora em psicologia, completa: “Para mim, que toquei na bateria, que brinquei tanto carnaval na avenida, isso é inédito, gratificante ver essa volta. O sacramentano merece isso, aliás, mais do que merece”. 
* Júlio Pucci, que comandou o Bloco da Alegria – “É muito bom ver que uma coisa plantada e enraizada gerou frutos e o fato de o bloco resistir três anos fora da avenida e voltar é sinal de que a figura do palhaço continua viva nas pessoas. E a volta do Carnaval  para a avenida é tudo de bom, porque a rua simboliza a passagem pelo corredor e nela podemos passar  brincando, com criatividade, musicalidade, amor, isto é, entrando com uma energia e saindo com outra. Esse é o sagrado da rua, por isso  dou  viva a volta do carnaval para avenida. Viva!!!!”. 
* Renato dos Santos, a esposa Ione e o filho - “Muito bom o carnaval. Excelente! Valeu muito a pena e tem que continuar. E se as escolas voltarem melhor ainda”. 
* Sebastião Inácio Borges com a esposa Adair, a irmã Maria  a neta Lorena - “Muito bem organizado, muito seguro, uma festa muito boa, tranquila. Assistimos aos dois desfiles e torcemos que as escolas precisam se inteirar, se organizar para voltar”, sugere Sebastião e Adari completa: “Gostei muito, temos nossa neta de 14 anos, que veio todas as noites, tudo muito tranquilo, seguro, muito bom mesmo, nota 10, dá pra continuar”. 
* Renato e Juliana Ferrari, chegaram de Aparecida e foram dar um tour na passarela do samba na terça-feira e Juliana que sempre adorou carnaval revela, “Fomos a Aparecida pela segunda vez, sempre fui muito carnavalesca, mas  o Renato que me ensinou o caminho da Aparecida e a troca valeu a pena, para a gente  manter a fé viva, mas a diversão faz parte também, por isso estamos aqui”.  
A professora Rejane Aparecida Borges marcou presença na avenida do samba na terça-feira, muito bem acompanhada de Gabriel Barbosa, depois de passar os primeiros quatro dias no rancho nas margens do rio Grande com familiares. “Tem que curtir um pouquinho na passarela, afinal carnaval é apenas uma vez por ano”.