Na fazenda do Juca Toté
Estava eu na fazenda do Juca Toté, noite esplendorosa, ouvindo os 'causos' e as 'mintiras' da caboclada, quando o compadre Felício solta esta. “Atravessava eu o corgo Ingá, que tava cheio, cum água inté no imbigo. Aí, cumpadi, foi que se deu o impussive. Se num querdita, num tem portança. Cê lembra daquele relógio patequi filipi que eu tinha perdido? Puis, óia, ele tava na bera do corgo, dipindurado pela gonda num gaio de árvi. Peguei o ditu cujo, oiei as hora e ele tava certinho, deis hora im pontu. Mesmo dispois de seis meis no tempo...”