Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

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Edição nº 1616 - 30 de Março de 2018

Os vapores do rio Grande - II

 

No título 'Caminhos Líquidos', de seu livro, Fagulhas de História do Triângulo Mineiro', Maura Afonso Rodrigues registra os vapores que percorreram as águas do rio Grande na segunda metade do século XIX, ainda quando o majestoso rio tinha abundância de água e peixes... Hoje... 

“O primeiro vapor que navegou o rio Grande foi o Jaguara I, de 12 cavalos, importado pela Cia Mogiana para explorar o rio. Além dele, a Mogiana manteve dois outros vapores: o Santa Rita, de roda na popa, com força de 80 cavalos, e o Sapucay-Mirim, com hélice de força de 50 cavalos, que naufragou em 22 de novembro de 1888, quinta-feira, às 12h, devido a rebojos e grandes águas da Corredeira da Soledade, a 3 Km da Estação da Boca Grande. Fazia a mesma viagem de Jaguara a Ponte Alta. Do acidente resultou a morte de quatro pessoas, dois passageiros e dois empregados da Cia Mogiana, salvando-se o piloto e o marinheiro Zezito.