Unidos, cinco sindicatos com representação na cidade, SISEMS (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Sacramento), SIND-UTE (Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de MG, SER (Sindicato dos Empregados Rurais), SINTRAF (Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura Familiar) e o STICMU Sindicato dos trabalhadores da Indústria e Construção do Mobiliário) e Fesempre (Federação dos Servidores Municipais Públicos da Região e Estado) lideraram a manifestação deste 28 de abril, atendendo a uma convocação das principais centrais sindicais do país.
O movimento, que uniu servidores da educação e de trabalhadores do setor privado, além de alunos da rede pública e pais, levou para as ruas da cidade mais de 500 manifestantes, que saíram da Casa da Cultura, onde o ato foi aberto com a palavra do diretor da Fesempre, Wanderley Camargos.
A principal reivindicação dos trabalhadores, ressaltada pelo sindicalista na abertura, é a defesa dos direitos conquistados pela classe nos últimos 100 anos, assegurados pela Previdência, pela CLT e pela Constituição de 1998. “Defender direitos conquistados com muita luta é um ato de coragem e não covardia. Atitude covarde é esconder-se, não ouvir o clamor dos trabalhadores e usar de falácias para destruir um dos pilares do Estado, o bem estar social, já tão deteriorado no Brasil”, frisou.
Na carta de repúdio assinada pelos sindicatos, a categoria mostra a sua luta contra as reformas da previdência e trabalhista e da terceirização. “E pedimos que ao invés de votarem a reforma trabalhista, os parlamentares deveriam apreciar um projeto que põe fim aos salários acima do teto na administração pública, os chamados supersalários”, reivindica a carta.
A caminhada desceu pela avenida Vigário Paixão, dirigindo-se ao centro da cidade.