Inúmeras pessoas, rancheiros, caseiros, empresários, funcionários e políticos reuniram na manhã do domingo 30, na orla da praia de Rifaina, para protestar contra a derrubada de ranchos construídos nas margens da represa do Rio Grande.
As lideranças regionais estão se mobilizando desde o final do ano passado, após o Ministério Público Federal obter decisões judiciais para derrubar construções tidas como irregulares nas cidades de Delta e Sacramento, já com a demolição de três ranchos este ano.
De acordo com os participantes do ato público, diferentes interpretações sobre a lei alimentam a polêmica. O antigo Código Florestal determinava que a construção deveria obedecer uma distância de 30 metros das margens nos rios e de 100 metros nas represas.
“Estamos sofrendo uma pressão muito grande. Não podemos ficar parados esperando a Justiça mandar derrubar tudo. O impacto no turismo e na economia será muito grande. disse o prefeito Hugo Lourenço que lidera o movimento, que reúne vários municípios, do lado paulista, além de Rifaina, os municípios de Pedregulho, Igarapava, Aramina, Guaíra e Miguelópolis e do lado mineiro, Sacramento, Delta, Conquista, Ibiraci, Cássia, Delfinópolis, Capitólio.