Nos bons tempos da Bucolândia, a água fornecida pelo poder público, e que servia o reino, era cobrada por 'pena', daí a expressão, 'uma pena d'água', e cada ligação pagava um valor determinado. Assim, quem possuía água encanada, mensalmente, pagava a 'pena d'água', o que muito aborrecia os usuários, que a queriam de graça. Serviço precário, sem filtragem, permitia que muitas vezes, após as chuvas, a água corresse turva. Outras vezes, por razões diversas, faltava o precioso líquido. Foi por isso que Antônio Marques, polemista como quê, não satisfeito com o serviço de água, escreveu em frente à sua casa um cartaz em letras garrafais: “NESTA CASA PAGA-SE ÁGUA E VIVE-SE NO SECO”.