Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Bucolândia e coisas mais...

Edição nº 1585 - 25 de Agosto de 2017

O reino era servido por um pequeno contingente de policiais, comandados por um cabo, de apelido Bigodudo, isto porque tinha um enorme bigode, como um leão-marinho. Sua fama era de mau e a meninada, só de ouvir seu nome, já se amedrontava. É que naquela época as mães preveniam-se das traquinagens de seus filhos dizendo que iria chamar o Bigodudo para acalmá-los... Na verdade, a Bucolândia era um reino pacífico e pouquíssimas vezes havia algum fato que viesse acionar a PM.

O local mais policiado era a 'Zona', que funcionava em algumas casas da rua 12 (hoje, Antônio Carlos - grifo nosso) e onde havia um boteco conhecido como 'Confeitaria do Compadre Reverendo'. Reverendo era o apelido de um senhor amasiado com uma meretriz e que dele se dizia ter sido 'coroinha' quando criança. Daí o apelido.

(Do livro, 'No Reino da Bucolândia', de Saulo Wilson)