De como se fazia teatro na Bucolândia
No reino encantado da Bucolândia poucas eram as diversões: cinema mudo uma vez por semana e, às vezes, aparecia um circo, mambembes... No mais eram bailes realizados na Catação, um grande armazém cedido pelo seu dono, o Juca Ribeiro, que tinha um barracão para catação de café, ou saraus em casas de famílias mais elevadas culturalmente.
Certa ocasião, alguns rapazes e moças, estimulados pelo Nequinho, um farmacêutico que viajava muito e era fã do célebre ator Procópio Ferreira, fundaram um Grêmio Teatral. Aliás, o Nequinho, sempre que viajava a São Paulo de Piratininga, assistia no teatro Santana, ao famoso ator. Assim nasceu o teatro no reino encantado da Bucolândia.
(De Saulo Wilson, do livro, 'No reino da Bucolândia')