Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Três bombeiros civis de Sacramento trabalham em jogos olímpicos no Mineirão

Edição nº 1531 - 19 de Agosto de 2016

Três bombeiros civis do grupamento Anjos da Vida, Lidiana Melo Freitas, Paola
Gigliola e Leonardo Guimarães Carvalho, formados na segunda turma e ligados à Associação de Bombeiros Voluntários de Minas Gerais –ABVMG, estiveram em Belo Horizonte ajudando no Mineirão, nos jogos olímpicos Portugal x Argélia e Alemanha x Fiji.
A informação foi dada ao ET pela sub-centuriã Lidiana Freitas, que fala da grande experiência vivida. “Foi uma experiência muito boa trabalhar num evento grande e de nível internacional. Fomos para trabalhar, ajudar e foi gratificante, porque outra Olimpíada no Brasil, não vamos ter tão cedo. Fomos 12 convocados de Sacramento, mas a seleção no Rio foi muito rígida, escolhendo apenas três os selecionados para a função de segurança pessoal, cuidar de pessoas, juntamente com bombeiros militares, dentro do
Mineirão, do início ao fim dos jogos”, afirma.
Leonardo também reconheceu que foi gratificante trabalhar como voluntário nas Olimpíadas 2016, pela primeira vez na história, realizadas no Brasil. “Foi muito gratificante. Éramos 40 bombeiros civis de várias cidades, juntos com 60 bombeiros militares do Rio de Janeiro e de Minas a polícia militar. O fato de conhecer pessoas, conhecer o estádio, acompanhar o trabalho de reconhecimento, tudo isso enriquece muito o currículo”.
Dos três, apenas Paola ajudou num socorro de uma moça que caiu em uma escada. “Trabalhávamos em equipe, um bombeiro militar e dois civis. Estávamos na área de alimentação quando fomos chamados para atendimento de numa moça que caiu na escada e torceu o pé que, de pronto foi atendida e encaminhada”, conta, reconhecendo também que foi um trabalho gratificante.
“Foi corrido, mas extremamente gratificante, só de ter trabalhado num jogo olímpico nos enche de orgulho. E o que me chamou a atenção foi o tratamento que recebemos dos bombeiros militares. Fomos respeitados como se fôssemos todos um único corpo de bombeiros, sem distinção, se éramos civis ou militares, afinal estávamos todos ali para cuidar de vidas. E, o elhor de tudo que levamos, foi o nome de nossa cidade e, mais , fomos os únicos representantes da região do Triângulo e Alto Paranaíba”.
Pelo trabalho durante os jogos, os bombeiros serão remunerados, como todo e qualquer profissional selecionado para o trabalho nas olimpíadas.