Temporada de arte na cidade

Noites de talento, surpresas e revelações com as apresentações culturais das escolas da cidade. É a escola saindo de sua velha raiz conteudística, aquela mesma criticada por Thomas Morus há 500 anos: “Vocês, ingleses, me fazem lembrar os professores incompetentes, que preferem reprovar seus alunos do que ensinar-lhes...”, para abrir-se para a escola humanista, cidadã, que educa para a vida, dignidade e esperança de seus educandos.

Parabéns, artistas que brilharam nos palcos de suas escolas e da cidade; parabéns, professores coordenadores que amam e incentivam a arte. Veja alguns momentos.

Escola Coronel montou texto de aluna

“- Os professores do Magistério acreditamos que a arte é um instrumento de crescimento, de novos saberes. Juntos acreditamos que a arte contribui no processo de uma aprendizagem significativa e, por isso, Magna e eu exercemos o papel de mediadoras da aprendizagem na matéria que lecionamos. E por isso abraçamos esse projeto”. 

Assim definiu a iniciativa da montagem do espetáculo, 'Educar para Reconstruir', a Profa. Nani Bizinoto, apresentado no Galpão Cultural da EE Cel. José Afonso de Almeida, dia 5 último.  O texto criado pela aluna do curso, Maria Machado, mostra a degradação de nossa 'Casa Comum', os desafios enfrentados pela humanidade e as soluções que devem nascer de cada ser humano para não deixar o planeta morrer. Profundo, comovente e instigante. A direção do espetáculo foi das professoras que parabenizaram os alunos. 

“- Parabéns pela coragem, garra, criatividade e pelo crescimento que conquistaram a cada dia. Criaram o texto, foram atrás de profissionais que pudessem ajudá-los a quebrar barreiras, fortalecendo-os para que aproveitassem esse espaço literário”, elogiou Nani. 

A EE Cel. José Afonso de Almeida foi sempre um grande celeiro de talentos, especialmente, quando se fala em arte e cultura. E foi isso o que o público viu no dia seguinte, com a Noite das Dublagens, dentro do projeto FACC – Festival de Arte e Cultura do Colegial. O espetáculo que mais anima e empolga o público que sempre lota o Galpão Cultural para assistir, este ano, às 21 dublagens, preparadas com muito empenho e criatividade pelos alunos, incluindo a participação da salas que funcionam nos povoados rurais, Quenta Sol e Jaguarinha.