Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Sacramentanos doam sangue ao Hemominas

Edição nº 1534 - 9 de Setembro de 2016

A manhã do último sábado 3 esteve movimentada a partir das 8h, no Centro de Referência Antônio Júlio (CRES), com a presença da equipe do Hemocentro de Uberaba, para atendimento e coleta de sangue dos doadores da cidade. Carlos Freitas, assistente administrativo do Hemocentro, falou do Hemominas e da importância da campanha.
De acordo com Freitas, a Fundação Hemominas é o órgão responsável em todo o estado pela doação de sangue no serviço público. “Nós, do Hemocentro de Uberaba, a serviço da Hemoninas, somos os responsáveis pela captação de sangue para os hospitais da Uberaba e de mais 23 cidades na região”, explicou, ressaltando sua importância.
“- As campanhas de coleta de sangue são muito importantes para manter o estoque o mais próximo possível do ideal para atender a demanda, não apenas dos hospitais de Uberaba como de  mais 23 cidades, dos hospitais públicos ou privados, porque não temos banco de sangue particular,  em Uberaba. Aliás, são poucas as cidades que têm bancos  particulares. A maior parte é atendida pela Hemominas, por isso são  importantes essas campanhas”, explica, ressaltando que o Hemocentro regional só não passa  dificuldades, porque está ligado a uma rede. “Quando faltam doadores, somos socorridos pela rede, que tem também que  manter o estoque para suprir na hora da precisão”.
 Para Freitas, que sempre acompanha as campanhas, o espírito de solidariedade emociona. “Não existe sangue artificial e temos que agradecer demais aos doadores, porque não há preço, não há dinheiro que pague esse gesto e esse sangue, que salva vidas”, agradece, esclarecendo por que os hospitais particulares cobram pelo sangue.
“- É bom esclarecer que, quando o paciente é internado num hospital particular, eles cobram pelo sangue. Na verdade, o hospital não cobra pelo sangue em si, mas pelos procedimentos do banco de sangue: os plantonistas, exames feitos, o fracionamento do sangue, etc. A matéria prima, sangue, não tem preço que pague”, esclarece e avalia positivamente o número de doadores que compareceram ao CRES.
Os doadores de sangue devem ter idade mínima de 16 anos, acompanhado dos pais ou responsáveis e a idade máxima de  69 anos. Na hora da doação sai um resultado de triagem clínica para saber se a pessoa é portadora de anemia ou não. No prazo de 30 dias, o resultado é encaminhado ao doador. “Esse sangue passa por vários procedimentos e dentro de uma semana já sabemos  se o sangue será aproveitado ou não, mas todos os doadores recebem o resultado”, explica. 
Ainda de acordo com Freitas, “o sangue mais raro é o tipo AB negativo,  mas o mais necessário é o O negativo, porque é universal, num momento de urgência, quando não dá tempo de fazer a prova cruzada, utiliza-se o O negativo, aliás ele é o mais usado em casos de urgência. E, os tipos de sangue mais comuns são o A e O positivos”.