Atendendo às constantes reclamações dos cidadãos, a coordenadora do Procon Municipal de Sacramento, Maria Regina dos Santos Kondo, em ofício expedido dia 8 último, ao responsável geral pela agência dos Correios de Sacramento, denunciou o caos dos serviços prestados à cidade pela instituição “Esta agência está violando a cidadania, o respeito e a dignidade da pessoa humana, de seus usuários, podendo ser responsabilizada conforme o art 37 da Constituição Federal: 'A administração pública (...) obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência' (...)”. Finaliza Kondo, recomendando “providências urgentes e imediatas quanto a regular sua prestação de serviço”.
Também internautas tomaram o tema como pauta da semana para criticar a situação de caos dos correios na cidade. Alice Ribeiro abriu a página pedindo ajuda: “Não tenho conhecimento de todas as leis e direitos, por isso gostaria de saber se é certo ter que buscar nos correios uma correspondência que foi paga no momento da postagem para ser entregue em casa? Estamos recebendo tudo com dias de atraso, pagamos juros, multas, sem contar que é constrangedor receber ligações de cobranças de algo que nem nos foi entregue. A 'conduta' dos correios é correta?...”
O ET, em contato telefônico com o responsável do setor de distribuição da correspondência da unidade, Rodrigo Martins de Oliveira, não obteve nenhuma justificativa. Respondeu Rodrigo que não tinha autoridade para falar sobre o assunto. Disse que telefonaria ao seu supervisor, em Uberaba e reportaria ao jornal, o que fez em seguida, fornecendo um telefone dos Correios de Belo Horizonte, (31) 3249.2112, que, segundo a Telemar, não corresponde ao número de serviço ativo.
Mas todo mundo sabe a causa. Faltam funcionários na distribuição. Os Correios de Sacramento dispensaram os carteiros contratados e não realizam concurso para suprir as vagas necessárias para um serviço de qualidade. Apenas cinco carteiros fazem o serviço de classificação e entrega para atender uma demanda que exigiria o dobro de funcionários.