O prefeito Bruno Scalon Cordeiro não concorrerá à reeleição, portanto deixa a Prefeitura no final do ano e garante que nesses quatro meses, deixará a cidade em ordem, isto é, com todas as obras concluídas.
“- As obras maiores no centro da cidade já estão em andamento. A praça precisava apenas dos banheiros, obra simples. O coreto já está na fase final e aí vêm as pedras e as fontes. O trevo já está sendo concluído, com a colocação da iluminação e a pintura da sinalização. Os 'famosos' canteiros também serão concluídos. Na Vigário Paixão onde eles são altos vão permanecer. Após a praça Cgo. Hermógenes (Rodoviária) seguem baixos como os demais...”, informa.
Sobre as sete pontes na zona rural, o prefeito disse que as obras que estão paralisadas serão concluídas.
“- Das sete pontes do convênio Pró-Município faltam duas. Esta semana estarei em Belo Horizonte levando a prestação de contas. E, aí virá um novo pacote de quatro pontes: Gameleira, Cipó, Tiborna e Desemboque. Nessas pontes tivemos problemas com a empresa, que foi notificada há dois meses, porque se recusou realizar a obra, alegando problemas financeiros’’.
Diante do fato, o prefeito autorizou a rescisão do contrato para chamada da segunda colocada no edital. Sobre a ponte da Gameleira, disse que ‘‘está encabeçada, só falta o tabuleiro e, as outras três também serão construídas”, promete.
Finalizando, prefeito Bruno Cordeiro fala da instabilidade causada pela crise política e econômica porque passa o país. “Talvez um dos momentos mais difíceis da política tenha sido enfrentado nesse mandato de todos os prefeitos governadores e presidente. Estamos vivendo uma situação atípica, com uma presidente afastada, um presidente interino, uma situação indefinida no cenário estadual quanto ao afastamento do governador Pimentel, que tem uma situação grave no STJ e no TRE-MG”, analisa, ressaltando as dificuldades.
“- Uma situação muito difícil que gera muita instabilidade, sobretudo para as prefeituras, que começam o mês sem saber qual será a arrecadação, quais repasses serão feitos. São oito meses de repasses da saúde atrasados, que só serão pagos através de um acordo com o MP. Mas, reconheço também, que o governo não está pagando porque não tem mesmo dinheiro”.
Repasses do Transporte Escolar estão atrasados
Além do atraso de oito meses nos repasse estaduais para a saúde, apontados pelo prefeito, há também o atraso no repasse do dinheiro do Programa Estadual de Transporte Escolar (PTE-MG), a ser pago em dez parcelas de fevereiro a novembro, mas que até agora só foram pagas duas parcelas.
A notícia é da Associação Mineira de Municípios (AMM) que protocolou ofício, junto às Secretarias de Estado de Educação e de Governo de Minas Gerais, cobrando o pagamento, tendo em vista a grave situação vivida pelos municípios mineiros para manter os serviços de transporte escolar dos alunos residentes na zona rural.
“- Foi solicitado um posicionamento do Estado em relação ao repasse das parcelas em atraso, inclusive com datas pré-estabelecidas para a transferência dos recursos, bem como um calendário com as datas de transferência das parcelas subseqüentes, porque os municípios, principalmente os menores, não vão ter como arcar com essas despesas , cuja competência é do governo de Minas”, destaca o presidente da AMM, Antônio Carlos Andrada, prefeito de Barbacena.
As parcelas referentes ao Programa Estadual de Transporte Escolar (PTE-MG), são repassadas direto de recursos do Estado para os municípios, sem a necessidade de celebração de convênios. Em 2016, os prefeitos mineiros assinaram, junto a Secretaria de Estado de Educação, um termo de adesão ao PTE-MG para a transferência de recursos financeiros em dez parcelas iguais e sucessivas, entre fevereiro e novembro em conta corrente específica.