Prefeito fala das obras paralisadas

Diante das críticas veiculadas via net, o ET entrevistou o prefeito Bruno Scalon Cordeiro para explicar a paralisação dos serviços nas obras iniciadas na cidade, como o Trevo Nino Cerchi, a praça Getúlio Vargas, a cobertura da piscina do Marquezinho, a estrada ecológica do Chapadão, dentre outras. Veja as respostas:

Trevo Nino Cerchi
A obra executada pela empresa Vecol Terraplanagem e Pavimentação,  construída com recursos do Estado no valor de R$ 2.107.722,95 e contrapartida da Prefeitura, está parada desde o segundo semestre de 2015 e  já apresenta vários problemas. Que providências a PMS tomou a respeito?
“Tivemos uma reunião com a direção da empresa Vecol, em Araxá e, na semana passada, eles realizaram os exames e laudos e fizeram as primeiras intervenções de correção no asfalto. O problema causado deve-se ao cascalho que não foi adequado. Já foi feita toda a demarcação de onde o asfalto será cortado para a recuperação. A empresa já fez também a limpeza do trevo e, como é responsabilidade da empreiteira Vecol, eles estão trabalhando para a contratação da empresa para a iluminação do trevo e aí a obra estará concluída”.

Praça Getúlio Vargas e outras obras paralisadas
Conforme dados do Portal Transparência  do Governo Federal
(http://transparencia.gov.br/convenios/), para a reforma e ampliação das praças Getúlio Vargas e Professor José Natálio (Chafariz, já concluída), foi assinado um convênio com o Ministério das Cidades, no valor de R$ 493.100,00, com  contrapartida do município, no valor de R$ 112.928,22, mas só foi liberada uma parcela, no valor de R$ 246.550,00, em 18/09/15.
Para a cobertura e outras melhorias na piscina do Ginásio Marquezinho, o convênio é com o Ministério dos Esportes, no valor de  R$ 292.500,00 e contrapartida de R$ 140.101,08, foi liberada também apenas uma parcela, no valor de R$ 146.250,00, em 31/08/15.
Para a recuperação de estrada Rural do Chapadão, através de convênio com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), no valor de R$ 438.750,00, foram liberados em 22/12/15, R$ 219.375,00. A contrapartida do município é de R$ 11.250,00 e, do convênio também como MAPA, para manutenção  de estradas vicinais com a construção  de quatro pontes mistas, no valor de R$ 487.500,00 e contrapartida de R$ 9.949,00, só foram liberados R$ 243.750,00, em 18/12/15. Ou seja, dos  valores conveniados com a União,  R$ 1.711.850, só foi liberada a metade da verba, R$ 855. 925,00.

Para prefeito, a crise política atrasa a liberação de recursos

“Estamos, realmente, com alguns convênios  firmados com o Governo Federal em estado de atenção. Alguns não estão  paralisados por falta de recursos, já  que estão empenhados, mas estamos à espera da autorização por parte da Caixa Econômica Federal, como por exemplo, as quatro pontes conseguidas  pelo ex-deputado Aracely de Paula, cujas obras dependem  de autorização para a execução, e assim ocorre com as demais obras”.
O prefeito considera também na justificativa a crise vida pelo país. “Vivemos um momento político extremamente atípico, em que não está sendo liberado nada,  nenhum recurso de convênio. Reafirmando que, algumas obras não estão paradas por falta de recursos, mas por falta de  autorização por parte da Caixa, porém,   outras  dependem ainda da liberação dos recursos”, justifica.
 Segundo o prefeito a única alternativa é esperar. “Agora, o que nos resta é esperar, tudo será uma questão de tempo. Acreditamos que, enquanto não se resolver esse processo de impedimento. Como parte dos recursos foram liberados e como essas obras foram iniciadas, não acredito que o município perca o restante dos recursos. Podem demorar, mas vão chegar e as obras serão concluídas. É uma questão de tempo”.