Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Metade das prefeituras do Estado não deve pagar 13º Sacramento paga até o dia 20

Edição nº 1546 - 25 Novembro de 2016

Mais da metade das prefeituras mineiras não deve pagar ou terá dificuldades para pagar o 13º salário e a folha de dezembro, conforme pesquisa realizada pela Associação Mineira dos Municípios (AMM). O levantamento revela que 51,56% das administrações municipais estão sem previsão orçamentária para honrar os compromissos. Em Sacramento, conforme informações do secretário de Governo, Adriano Magnabosco (foto), o 13º será pago até 20 de dezembro. ' O governo municipal paga 50% do 13º aos funcionários no mês do aniversario de cada servidor. O restante, ou aqueles que não aceitam esse procedimento,  recebem integralmente o 13º até o dia 20/12/16, e assim será este ano”, explicou.
 A sondagem junto às prefeituras mineiras foi feita entre 18 de outubro e 17 de novembro. O levantamento da AMM mostra que, aproximadamente, 72,68% dos municípios mineiros pagaram o 13° salário em parcela única em anos anteriores; 16%, em duas vezes, e 11,32%, de formas diferentes.
Para as cidades que efetuaram o pagamento do 13º em cota única, 97,4% ainda não cumpriram com a obrigação este ano. Dos municípios que não liberaram o benefício, apenas 4,64% esperam efetuar os pagamentos ainda no mês de novembro. Já 43,8% cumprirão com a folha de pagamento em dezembro, conforme é o caso em Sacramento.
Outros 51,56% estão sem previsão orçamentária para honrar os compromissos, como os repasses às câmaras municipais, além do cumprimento dos limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) em razão da queda nas transferências.
Para o prefeito de Uberaba, Paulo Piau, a Prefeitura de Uberaba não conseguira fechar as contas. “Poucas prefeituras conseguirão fechar 100%.  Estamos tomando. medidas necessárias para fechar as contas de 2016 e cumprir as exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal. No entanto, não é fácil para prefeitura nenhuma desse país. Nenhum órgão público, inclusive Estado e União, consegue hoje. São raras exceções, como uma prefeitura pequena que tem uma receita muito grande. Fora isso, claro que não há como a gente fechar 100%. Isso é impossível”, afirma,