A duplicação na BR-262 (rodovia que liga o Triângulo Mineiro à capital do Estado) não deverá ser concluída nos primeiros cinco anos de concessão, conforme previsto no contrato de exploração da rodovia. A informação é do supervisor do DNIT, Elias João Barbosa, em entrevista à imprensa uberabense. De acordo com o supervisor, o pacote sob concessão das BRs 060/153/262 (DF/GO/MG) engloba 1.176 quilômetros de rodovias. Desse total, 600 quilômetros estavam duplicados antes da entrada da Triunfo na concessão.
“- Após a assinatura do contrato, a empresa entregou a duplicação de 70 quilômetros e foi liberada para a cobrança de pedágio. Mais 15 quilômetros já foram duplicados, mas ainda não estão abertos para circulação de veículos. Com isso, restam aproximadamente 500 quilômetros de duplicação para ser realizada em Minas Gerais e Goiás”, informa o supervisor, destacando um dos fatores que atrasa as obras de duplicação, o licenciamento ambiental.
“- A concessionária aguarda desde o ano passado a autorização do Ibama para duplicar o segmento da BR-262 entre Uberaba e Belo Horizonte, mas ainda não teve o parecer do órgão ambiental”.
De acordo com Elias João Barbosa, a concessionária tinha aproximadamente 210 quilômetros de rodovia para duplicar. “Um trecho de 26 quilômetros já foi executado para o início da cobrança do pedágio e está programada a realização de mais 50 quilômetros em 2016. Com isso, restarão menos de 150 quilômetros de extensão para serem feitos em dois anos. Acredito que é possível cumprir. É um trecho de rodovia bem plana e praticamente uma reta da divisa com o Estado de Goiás até Cristalina”, esclarece.