Os resultados da etapa de maio são considerados satisfatórios pelo diretor-geral do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Marcílio de Sousa Magalhães, visto que refletem o grau de conscientização e o compromisso dos produtores rurais de Minas com a vacinação de seus rebanhos e destaca que Minas está há 20 anos sem registro de focos de febre aftosa. “Essa é uma condição importante para o abastecimento dos mercados mineiro e brasileiro com os produtos da bovinocultura. Além disso, contribui para o desenvolvimento econômico e social do estado” ponderou Magalhães, lembrando que o status de área livre de aftosa com vacinação é importante também para as vendas internacionais. “Em 2015 o estado exportou cerca de 100 mil toneladas de carne bovina, com receita equivalente a quase US$ 400 milhões, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa).
De acordo com o diretor-geral do IMA, Minas possui o segundo maior rebanho de bovinos do Brasil, com cerca de 23,7 milhões de animais, e ocupa a liderança nacional na produção de leite, com aproximadamente 9,3 bilhões de litros/ano. “A imunização dos rebanhos contra a febre aftosa é fundamental para mantermos esses indicadores”, diz. A vacinação de bovinos e bubalinos contra a febre aftosa é obrigatória e deve ser realizada duas vezes por ano nas etapas de vacinação. Além da etapa de maio, quando são vacinados todos os bovinos e bubalinos, independente da idade; em novembro devem ser imunizados os animais com até dois anos de idade.