Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Danylo sai do PSB e reabre PPS

Edição nº 1515 - 29 de Abril de 2016

Danylo Gonçalves Silva (foto), um dos fundadores e presidente do PSB, partido no qual foi eleito vereador na legislatura 2009/2012, deixou o partido para reativar o  PPS, partido que foi fundado na cidade em 2003, mas estava inativo há quatro anos (filiaweb.tse.jus.br).
Em entrevista ao ET, nessa quarta-feira 27, Danylo explicou o porquê da mudança partidária.  ‘‘Estávamos prontos para disputar as eleições de outubro próximo pelo PSB, até que recebemos um telefonema do deputado majoritário, Tenente Lúcio, informando que ele tinha uma comissão provisória de sua confiança para assumir o partido, jogando fora dez anos de trabalho de nossos jovens’’, lamentou.
O PSB, segundo o jovem político, pretendia lançar uma chapa para concorrer às eleições majoritárias tendo o PSB à frente. Entretanto, a decisão do deputado Lúcio acabou com suas esperanças dentro do PSB que, por sua vez, trabalha na direção de uma coligação com o PMDB.
“- Infelizmente, esse é  o sistema eleitoral brasileiro. E Vejam que eu tinha mais tempo de filiação no PSB que o Tenente Lúcio, que era do PDT, partido  pelo qual foi eleito estadual em  2010 e  federal em 2014, mas, infelizmente,  é assim que funciona... Então decidimos  mudar de partido”, justifica, lamentando que, hoje,  os partidos são mais siglas do que conjunto de ideias”.
De acordo ainda com Danylo, agora o PPS está montando um projeto e vai convidar os partidos para participar de um debate visando encontrar um caminho de consenso, que seja melhor para Sacramento. “Nossa intenção é consolidar uma candidatura própria, mas não descartamos também a possibilidade de uma coligação, mas queremos debater, ouvir as lideranças e construir um projeto mais viável para o município”, afirma, mas sua ideia é a de uma candidatura própria.
 “- A democracia está aí para isso, nós temos direito de ter candidatura própria e vamos para a rua do jeito que pudermos. O importante é não se sujeitar ao modelo político do Brasil hoje. Isso tudo é consequência de campanhas eleitorais caríssimas...”, afirma mais, criticando o modelo de financiamento das campanhas,
“- Passa a  política e vemos lá, o candidato fulano gastou R$ 1,5 milhão de reais. Ora, se o salário líquido deles no final do mandato é um terço disso, de onde vem o resto? Das empreiteiras, das empresas  e aí começas as negociatas...”, afirma, deixando claro que nada ainda está definido. Temos ainda que conversar, avaliar projetos e estamos de portas abertas”.
O senador  Cristovam Buarque é o candidato à presidência do diretório nacional do PPS.