Diogo Álvares, de apelido Caramuru, era escrivão e meirinho na velha Bucolândia. Como escrivão, dada sua pouca leitura, judiava da 'Flor do Lácio', usando como recurso para cada palavra ou frase errada, o termo 'digo' para fazer, logo a seguir, a devida ressalva com a palavra ou frase correta. Na pressa, porém, em vez de escrever 'digo', às vezes, escrevia 'diogo'. E assim o texto era recheado de 'digo' e 'diogo'... Para sanar essa deficiência e autenticar as certidões, no final delas, Caramuru fazia a seguinte observação no final do texto:
Observação importante – Onde digo 'digo', digo 'diogo'; e onde digo 'diogo', digo 'digo'.
(De Saulo Wilson, no livro, 'No Reino da Bucolândia')