Sacramento acordou alarmada nesta sexta-feira 21 com a notícia de explosão de caixas eletrônicos do Banco do Brasil, na avenida Benedito Valadares, no centro da cidade.
O estrago provocado pela explosão foi grande, além de arrebentar quatro caixas eletrônicos, todo o teto, móveis e vidros das portas de entrada vieram abaixo.
As explosões foram tão fortes que as cadeiras de espera no interior da agência, foram afastadas e estilhaços de vidro e metal voaram a uma grande distância, como a maçaneta da porta que foi parar no passeio oposto. A entrada de vidro da agência do Bradesco, banco que fica próximo, do outro lado da rua, teve também suas portas de vidro estilhaçadas.
Até o momento, antes do laudo da perícia técnica, a PM não quis fazer conjeturas sobre um possível duplo assalto. “Quando houve o chamado, uma viatura estava no bairro de Lourdes cumprindo uma ocorrência e seguiu logo para o local. O que eles visualizaram foi um carro preto saindo sentido MG 190. Acionamos o cerco bloqueio, mas sem êxito.
O que pudemos apurar até agora, é que era um carro preto com quatro pessoas, duas ficaram de fora e efetuaram os disparos, dois entraram na agência e explodiram quatro caixas do Banco do Brasil. No Bradesco, só quebraram os vidros”, informa o comandante da PM local, Ten. Idônis Gales, comandante da PM local, destacando ainda que, os disparos efetuados para o alto, são normalmente para intimidar.
“- Geralmente é uma tática usada, normalmente para intimidar moradores e até a polícia e dar tempo de fugirem, por isso os disparos são feitos depois das explosões”.
De acordo com o comandante, a polícia militar não teve acesso aos locais por questões de protocolo. “Há um protocolo a ser seguido em caso de explosões, pois pode haver bombas sem explodirem e, seguindo esse protocolo, isolamos a área e guardamos até a chegada da equipe técnica”. Ainda de acordo com Idônis, o modus operandi do grupo foi o mesmo adotado pelos autores que explodiram os caixas eletrônicos na agência da Caixa em Conquista.
Não se sabe quantos, mas vários disparos foram efetuados. Até às 10h da manhã a PM havia recolhido 6 cápsulas 12 milímetros e 11, de 9 milímetros. Mas segundo curiosos no local, havia várias outras cápsulas espalhadas próximo à esquina da Getúlio Vargas com a Benedito Valadares, próximo ao prédio da Câmara, onde os atiradores teriam se posicionado.