Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Bancários rejeitam nova proposta salarial e greve continua

Edição nº 1537 - 30 de Setembro de 2016

A greve dos bancários continua. A decisão foi tirada nessa quarta-feira 28 após reunião da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
Nessa semana foram realizadas duas reuniões, a primeira, na terça-feira (7, sem acordo, a categoria decidiu manter a greve. E nova reunião foi marcada para a quarta-feira, mas terminou também sem acordo, e os bancários decidiram manter a greve, que completava 23 dias,  com 13.254 agências e 28 centros administrativos com atividades paralisadas.  O número representa 57% das locais de trabalho com atividades paralisadas em todo o Brasil.
A greve já é mais longa do que a realizada pelos bancários, nos últimos dez anos. No ano passado, durou 21 dias, mas segundo a Contraf, a greve mais longa  foi  em 1951, que  durou 69 dias. Em  2004, durou 30 dias.
De acordo com a  Fenaban (que representa os bancos),  a categoria já havia rejeitado a primeira proposta de reajuste de 6,5% sobre os salários, a PLR e os auxílios refeição, alimentação, creche, e abono de R$ 3 mil. A proposta seguinte, também rejeitada, foi de reajuste de 7% no salário, PLR e nos auxílios refeição, alimentação, creche, além de abono de R$ 3,3 mil. Nesta quarta-feira 28 foi feita a oferta de abono para R$ 3,5 mil, com mais 7% de reajuste, extensivo aos benefícios. Propuseram também que a convenção coletiva dure dois anos, com garantia, para 2017, de reajuste pela inflação acumulada e mais 0,5% de aumento real, que também foi rejeitada.
Os sindicatos alegam que a oferta não cobre a inflação do período e representa uma perda de 2,39% para o bolso de cada bancário.