Em resposta a emeio do ET, o secretário de Saúde, Adriano Magnabosco, respondeu o seguinte sobre a falta de soro antiofídico na cidade e a morte da paciente Agostinha Neto:
“- A Prefeitura Municipal de Sacramento esclarece que a paciente deu entrada no Pronto Socorro da Santa Casa de Sacramento, sendo transferida para o Pronto Socorro do Hospital Escola da cidade de Uberaba, com protocolo no SUS FÁCIL, vaga zero, (máximo de urgência dentro dos protocolos exigidos para tal situação). O que significa que não ultrapassou mais que duas horas de sua entrada até sua transferência, já com todos os procedimentos de transporte em UTI, que temos à disposição em nossa cidade” – informou o secretário.
Justificando a falta de soro na cidade, Magnabosco informou que, em julho último, a Superintendência Regional de Uberaba, veio a Sacramento e levou todo o soro antiofídico em estoque.
“- A Secretaria de Saúde de Sacramento faz e tem feito mensalmente a solicitação de vacinas e soros antiofídicos (com todos os protocolos SUS em arquivo), mas infelizmente não temos conseguido sucesso no recebimento desses e de outras situações de responsabilidade do Estado e União. Em Julho/2015, uma funcionária da Superintendência Regional de Saúde de Uberaba, veio a Sacramento e levou todos os frascos com soros antiofídicos que tínhamos em estoque e até o momento não fomos ressarcidos desses produtos”.
Sobre a causa da morte de Da. Agostinha ter sido motivada exclusivamente pela falta do soro, o secretário contesta a afirmação do ET.
“- O óbito de dona Agostinha se deu por vários outros motivos conjuntos: Uberaba também não tinha o soro, sendo buscado em Araxá e o torniquete feito antes da entrada da referida senhora na Santa Casa, em sua perna, não é aconselhado pelos protocolos médicos atuais. De acordo com o Secretário de Saúde, Adriano Magnabosco, os médicos não aprovam esse tipo de procedimento, além de outras complicações”, justificou.