Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Retrospecto

Edição nº 1460 - 10 Abril 2015

MONITORAMENTO ELETRÔNICO

Modelo de administração bem sucedida ao longo dos últimos dez anos, a cidade de Rifaina será a primeira cidade da região a implantar o Monitoramento Eletrônico de Segurança. 

A primeira etapa, iniciada nesta semana, custará R$ 69.364,45 incluindo todo equipamento e mão de obra. Os recursos são do próprio Orçamento da Prefeitura economizados no exercício de 2014.

 De acordo com a  assessoria de comunicação da Prefeitura, em breve a Polícia Militar e a Guarda Municipal terão controle visual em tempo real sobre entradas e saídas, além dos principais pontos da cidade.

O monitoramento é um projeto de governo do Prefeito Abrão Bisco Filho que no ano passado sacrificou a realização da tradicional festa do Peão para poder economizar recursos e comprar os equipamentos necessários ao projeto. Para assegurar mais fidelidade das câmaras na captura das imagens, a Prefeitura trocou também toda a iluminação da cidade no ano passado. 

 

A Prefeitura já começou a implantar os 33 postes , em pontos referenciais da cidade, que suportarão as potentes câmeras que transmitirão as imagens para uma central de monitoramento. 

 

LEITOR COM RAIVA DO ET

Estou com raiva do Jornal ET. Vem em um grupo privado, coleta informações e as publica dando "nomes aos bois".

Postei fotos referente ao assunto da restauração da "Ferrovia do Cipó", todas com as devidas fontes e créditos, "donos" das imagens. Publicaram duas matérias utilizando o meu nome (Edições, 27.2 e 06.03). Sinceramente se eu preferisse optar pelo jornal impresso, lá eu solicitaria a publicação. Simples.

Por quantas e quantas vezes tentei ligar no telefone que cita no sitewww.etnews.com.br, o mesmo não existe, mandei mensagem para a sua página no "feicebuque" como o ET pronuncia, até hoje não foi visualizada, para solicitar que meu nome não fosse mais publicado em relação à esta matéria.

PS: Já que nomes de bandidos não podem ser citados em matérias policiais e etc... não deveriam sair ‘pegando’ nomes em grupos privados e publicar inadvertidamente’’.

Comentários no feice: 

Thiago Scalon: O grupo é privado, mas as postagens são públicas. 

Marcia Brito: Entendo vc, Ederson Oliveira, mas quando publicamos algo no grupo e aparece aquele globo lá em cima, no começo da postagem temos que estar ciente de que ele vai ser público, ou seja, todos podem visualizar, comentar, compartilhar ou copiar. Por isso, devemos estar sempre de olho como está configurada a opção de quem pode vizualizar!!!!!

 

Ederson Oliveira 5 h · Rio Claro (SP) 


Caro Ederson

Você não é o primeiro que tem raiva do ET. E é natural! Infelizmente, temos muitos leitores com a mesma antipatia. Que veículo não os tem? Eu, por exemplo, morro de raiva da Veja, da Folha, do Estadão, d'O Globo... nem por isso deixo de os ler, naturalmente, sem jamais ter raiva de seus editores e, principalmente, de seus jornalistas. É o preço que pagamos pela profissão. Espinhosa mesmo, exige coragem, dignidade, ética... Razão de nenhum de nós, profissionais da imprensa, acredito, termos o desejo de magoar quem quer que seja. 

Nosso trabalho é o de informar adequadamente a opinião pública. Trabalhamos com a notícia venha ela de onde vier, respeitando os devidos créditos e fontes. Isso é constitucional. Prefiro até, citando Hanna Arendt, respeitando sempre a 'verdade factual'. Nessa linha, a imprensa é chamada por alguns de 'quarto poder'. O termo é do professor francês, Alfredo Sauvy: além dos três poderes clássicos, há dois outros poderes o de ensinar e o de 'informar', este próprio da mídia. E acho até que a imprensa absorve também o de 'ensinar'.

Você tem razão num ponto, retardamos muito a 'te' responder. A secretária responsável pelo 'feice' do ET não nos passou sua mensagem. Sinceramente, pedimos desculpas, justificando a divulgação de sua postagem pelo fato delas serem públicas, conforme também explicitaram os internautas Thiago Scalon e Márcia Brito, nos respectivos comentários. Ao noticiar seu alerta sobre a Estação do Cipó, nossa intenção foi a de estar contribuindo com sua dúvida: “Alguma nobre alma poderia confirmar esta matéria?”.

E fomos além, dada a importância da matéria no seu aspecto cultural, histórico e turístico, objeto até de outros artigos veiculados pelo ET, procuramos as pessoas citadas, o próprio prefeito Bruno e o então presidente da Câmara José Maria Sobrinho. O primeiro não respondeu ao emeio, já o presidente da Câmara disse que iria pesquisar e só.

Quanto à solicitação para seu nome não ser mais veiculado em assuntos relacionados ao tema: “Já que nomes de bandidos não podem ser citados em matérias policiais e etc... não deveriam sair "pegando" nomes em grupos privados e publicar inadvertidamente”, a partir desta edição respeitaremos seu desejo, salientando, entretanto, que não foi “inadvertidamente”. Pelo contrário, foi consciente, nosso julgamento foi de que sua postagem estava prestando um serviço à cidade, demonstrando seu cuidado na preservação de nosso patrimônio cultural e artístico. Se você entendeu de outra maneira, sentimos muito. 


Walmor Júlio Silva 

 

Jornalista responsável