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JOSÉ MARIA INDEFERIU REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA

O presidente da Câmara, José Maria Sobrinho, indeferiu pedido de reunião extraordinária daquela casa, requerida pelos vereadores, Márcio Marzola, Cleber Cunha, Matheus Bizinotto e Pedro Theodoro, para discutir o que chamaram de 'faz e desfaz' nas obras dos canteiros das avenidas. Citando a Lei Orgânica do Município, o presidente justificou que o parlamento não está em recesso, não é motivo de urgência, o requerimento não contém o número mínimo de vereadores para sua apreciação. E, ainda, “não há tramitando na casa nenhum projeto correlato ao assunto aventado no requerimento”.

Na semana passada, o ex-vereador e presidente daquela casa, João Jarnaldo Araújo, elogiou o requerimento como uma queixa do cidadão comum, que deveria ser ouvido pelos vereadores. “(...) Todo clamor popular tem de ser recebido na casa Legislativa de bom grado e até mesmo muito estimulado, para que as ações de prestação de bens e serviços aos munícipes, sejam devidamente orientada na melhor forma, angariando como se de bom alvitre fosse a queixa do cidadão comum! (...) Sob esse prisma, temos de entender, que o Requerimento em suma torna-se louvável e o que tomaríamos condenável, seria, a isenção do Vereador no acompanhamento das ações Executivas, como se Poder Legislativo, fosse algo subalterno ao Poder Executivo e primasse pela conivência total com tudo aquilo que estiver acontecendo na esfera do mandato do prefeito!”

E não é que o indeferimento rendeu muitos comentários na rede social. 

REDE SOCIAL DISCUTE INDEFERIMENTO...

Matheus Fonseca Bizinoto:"Não se vislumbra qual seria o caráter de urgência do tema pautado." Este foi o argumento dito pela situação, mais uma vez quem perde é a população.

Rick Teodoro:Falta de comprometimento com a população em sua maioria, e erros grotescos marcam uma era única em Sacramento, na qual fica escancarado que o poder está nas mãos de pessoas que acham que a sociedade não passa de meros bonecos manipuláveis. Acham que podem educar como querem, acham que vão enfiar qualquer "esclarecimento" na cabeça do povo. Os tempos de desinformação já passaram. 

Alberto Vieira Neto - Vergonhoso!

Xenia da Matta: O papel de um vereador é legislar e fiscalizar, percorrendo se for o caso os setores necessários. Cito o exemplo do Leandro Araújo, sempre presente nas secretarias. Fala o necessário, é ponderado, não faz politicagem e tem atitude. Sou fã! Não vou citar todos que admiro, mas não posso me esquecer do Rafael Scalon Cordeiro, Luiz Alberto Silva e Matheus Pereira sempre parceiros de nossas escolas. É isso aí, tem muito "mineirim" na Câmara trabalhando moçada.

Henrique Teodoro:Creio que pelo o fato de ganhar "seis mil reais" por mês, visitar secretárias e escolas não é mais do que obrigação. Quanto a esta afirmação segura de que os vereadores cumprem seu papel fiscalizando tudo, creio que as imagens mostram um perfil diferente dos mesmos ou estou enganado? (...) 

William R. G. Vieira: Isso mostra que a nossa Câmara Municipal não está neutra o suficiente para exigir do Poder Público que se pronuncie a respeito desta obra (de arte) que está sendo realizadas na cidade. No despacho, o presidente da Câmara destaca que o requerimento sequer apresenta assinaturas necessárias. Mas como as teria, visto que sabemos que nossa Câmara conta com  cinco dos nove vereadores,  que estão totalmente a favor das proposições do poder público, tanto que sabemos de situações em que, mesmo antes de o projeto ser "apreciado" na Câmara (como se precisasse), a licitação já estava finalizada e na mesma semana se iniciaram as obras (caso da UBS). Faz-se necessária uma profunda reflexão por parte dos nossos ilustres representantes eleitos, visto que a população já não é mais manipulável como outrora. Se a coisa continuar desta forma, teremos muitos representantes de um mandato só, que terão desperdiçado uma excelente oportunidade de darem continuidade à carreira política. Mas ainda está em tempo e não é muito difícil: basta os senhores representantes se prontificarem a fazer aquilo que realmente é inerente à sua função: defender os interesses da população. Basta ir para ruas, ouvir o clamor do povo e ter atitudes que busquem o bem estar da população. 

Marcel Ferro:CPI!

Edson Santos:Está ai uma boa oportunidade para os nobres vereadores mostrarem a sua insatisfação, assunto para CPI não falta.

Johnny Medeiros:(...) A população  não  está contra ninguém  só queremos que alguém  possa tomar uma atitude pelo que está  acontecendo!

Cleyton Martins Pereira Borges: Os vereadores têm quem trabalhar juntos em favor da população de um determinado lugar, o povo não está bobo mais,  não. E de quatro em quatro anos tem eleição.

Eudes Seabra: Eu acho que se fosse do interesse deles,  eles fariam a sessão extraordinária,  mas como não é,  fica do jeito que eles querem...  

‘‘AINDA HÁ TEMPO DE IMPEDIR ISSO...

Alexandre Araújo: Realmente Sacramento está vivendo um caos com a desordem na construção de seus canteiros. Avenidas principais funcionando em uma única mão de direção, a demora para a finalização das obras e a grande quantidade de carros que circulam no horário comercial está dificultando a vida das pessoas na cidade. Mas o pior não apenas isso. Não está sendo uma obra que parece visar benefício pra população. E o  pior é o que vai ficar depois que estiver tudo pronto. Vão ser grandes obstáculos que as pessoas terão que enfrentar seja com seus carros, motos, bicicletas, carroças ou a pé. Quem tiver que guardar ou retirar seu carro de uma garagem com sua rua “presenteada” pelos canteiros deverá ter grande atenção para não danificar seu veículo, porque sua altura de 60 cm não permite que o pneu toque o canteiro antes do que o para-choque. 

Ciclistas e motociclistas se tornarão ainda mais frágeis do que já são percorrendo tais ruas. Pedestres terão que atravessar de um lado para outro das ruas somente nas esquinas devidamente sinalizadas. O que parece ser algo normal ou até mesmo o correto para uma cidade grande como B.H, em algumas vias de trânsito rápido, não deve ser aplicado em Sacramento que não possui esse tipo de via.

Imagine a moradora residente no meio da quadra, já com seus sessenta anos e que costuma passear, no fim de tarde, na casa de sua amiga, que mora do outro lado? Ficarão separadas por uma barreira de concreto erguida entre suas casas. Eu realmente não gostaria de ter uma barreira dessas dividindo a rua de minha casa. Sou a favor de não ter nem mesmo meio fio, apenas um gramado com  5 a 10 cm do nível da rua e árvores, palmeiras, bancos pra sentar, flores ou o que preferir,  mas esses canteiros, não. E ainda, na minha opinião, acho que fica mais chique, mais aconchegante e muito mais bonito.

Não tenho nada contra ninguém na Prefeitura nem contra o Sr. Prefeito. Não votei nele nem no ex-prefeito Baguá, porque não estava na cidade, mas torci pelo Bruno e fiquei feliz quando soube que ganhou. Esta é apenas uma crítica e uma opinião pessoal, mas tem bastante gente insatisfeita com essas obras na cidade, Sacramento não precisa disto.

Quem são os funcionários das pessoas comuns são: os vereadores, os prefeitos e os demais funcionários da Prefeitura. A população tem que fazer valer o seu direito de dar opinião sobre uma obra que irá afetar diretamente suas vidas e irá afetar por um longo período, porque quando estiver pronto, o trabalho para desfazer a obra também será caótico e demorado. 

Ainda há tempo de tentar impedir isso. Não é feio o Sr. Prefeito reconhecer o erro e paralisar essas obras. Acho que reconhecendo o erro pode voltar a ganhar a confiança do povo, mas se não reconhecê-lo poderá ser lembrado sempre que houver algum problema em relação ao seu feito contra a vontade de todos e que provavelmente num futuro próximo deverá ser desfeita.

‘‘VOU SENTIR SAUDADES DAS PALMEIRAS...

Luzia Anjelica Borges: É senhor, Alexandre, já fizemos de tudo, apelos aqui nesta página, abaixo assinado, requerendo pelo menos algumas passarelas no meio daqueles canteiros horrorosos, mas de nada adiantou, as obras continuam mesmo assim. (...) Essas obras que estão fazendo são obras para ser desmanchadas muito mais cedo do que imaginamos, insatisfação completa.

Laurence Silva: Eu tirei uma foto no último momento quando fecharam a rua para cortar as palmeiras. Estava de férias aí na cidade. Não quero entrar no mérito se deveriam ou não ser cortadas, isso já deu muita discussão por aqui, mas vou sentir falta da rua dessa forma.