Arquiteto sacramentano propõe projeto para a Estação Cipó

Estação Cipó – Parque Cultural é a página do feicebuque criada no dia 25 de junho último pelo arquiteto sacramentano Luiz Eduardo Sarmento Araújo, radicado em Brasília. Ao criar a página, o arquiteto justifica: “Após um ano de pesquisas, meu projeto final de graduação na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília, está finalmente saindo do forno. Como, desde a escolha do tema do projeto, a intenção foi fazer um projeto que fosse uma contrapartida para a sociedade pelos anos de estudo em uma universidade pública, paga com dinheiro público”.

Sempre democrático nas suas ações, valorizando sobremaneira a opinião do povo, conforme expressa sempre na rede social, o arquiteto ratifica sua intenção de socializar seu projeto com o público. 

“- O projeto é uma forma de levantar o debate, de oferecer um projeto que a cidade de Sacramento sempre pediu e de participar de uma discussão pública, que se alastra há anos (Revitalização da Estação do Cipó) da forma mais propositiva possível. 

Luiz Eduardo justifica essa socialização pelo fato de o projeto abranger uma área que vai servir ao povo. “Já que é um projeto para uma área pública, para um patrimônio histórico e ambiental que é de todos, sua apresentação tem que ser o mais pública possível e o face é uma ferramenta ótima”, justificou, informando que vai postar na página criada parte da pesquisa e do seu projeto. E agradece pelas colaborações. Além da divulgação na internet, o projeto está exposto na UnB.

Recentemente, o ET publicou opinião do arquiteto sobre os canteiros construídos pela Prefeitura nas avenidas da cidade, contrariando, segundo Luiz Eduardo, a tendência atual de construir 'espaços compartilhados'. “A tendência para áreas centrais das cidades, hoje é o chamado espaço compartilhado, todo nivelado, com canteiros abaixo do nível da rua/calçada para ajudar na absorção de água e diminuir enchentes/enxurradas. Sacramento está construindo no século XXI uma obrinha que está mais para primeira metade do século XX 60 anos de atraso é pouco!”  

O arquiteto sugere na matéria o que seria ideal: “Segue um exemplo do entendimento das ruas centrais pós 1960: canteiros centrais nivelados, vários pontos de travessia de pedestres, árvores de maior porte para garantir sombra e diminuir ruídos, bancos, vasos, mesas, tudo para que as pessoas permaneçam no espaço urbano. É bom para o comércio, é bom para cidade”.

O projeto Estação Cipó – Parque Cultural já rendeu centenas de curtidas e muitos comentários. Veja no 'De Olho na Rede'.