Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Cidade celebra seus 193 anos

Edição nº 1377 - 30 Agosto 2013

Encerando as comemorações do aniversário da cidade,  a harmonia dos instrumentos de sopro encheu de som a praça Getúlio Vagas com a apresentação da Orquestra Castelo Forte de Uberlândia, com a presença de 40 músicos e um repertório variado e bastante eclético. “Fazemos tudo  para agradar a maioria do público presente, senão todos. São músicas que vão do sacro ao popular, no estilo bossa nova, jazz, salsa, erudito”, explica o maestro Elias Jacob, expressando a satisfação de retornar a Sacramento, depois de uma recente apresentação na praça do Rosário. “É gratificante voltar, porque Sacramento é uma cidade acolhedora, receptiva, uma energia positiva por isso gostosa para fazermos uma boa música”.  

A Orquestra Castelo Forte, de Uberlândia, apresentou-se na praça Getúlio Vargas, no sábado, à noite, 24, após missa solene de ação de graças, celebrada na Igreja Matriz, encerrando as festividades que marcaram mais um aniversário da cidade. 

O professor de Filosofia,  Fabiano Leite, responsável pela vinda da orquestra à cidade, dia 10 de agosto último e agora, com um número bem maior de músicos, repetiu a façanha no aniversário da cidade, que veio sem nenhum cachê. Da Prefeitura, o professor conseguiu o transporte fretado por uma empresa da cidade e um café para os integrantes da orquestra.

“- A cultura e a arte correm nas nossas veias e, seria inadmissível, nestes 193 anos da cidade, não comemorarmos com algo tão belo, isto é, nos privarmos dessa beleza. São anos de história, uma vanguarda incrível e a gente olha para trás e para a frente e temos é que agradecer. O repertório foi preparado hoje no intuito de celebrar a vida, a amizade , as coisas boas que Deus nos dá, como a nossa cidade. São 193 anos de história, de construção  e, nos estamos construindo nessa data uma oportunidade de as pessoas terem o embelezamento que é necessário para o ser humano”, disse, lembrando que os músicos vieram sem cachê. 

“-Parcerias constroem riquezas, mas a estrada do sucesso tem uma peculiaridade, ninguém caminha sozinho. A orquestra veio de graça, sem cachê, graças a amizade que tenho com o grupo. Dessa vez busquei apoio junto à Prefeitura e conseguimos o transporte, autorizando uma empresa da cidade a buscar e levar os músicos; um café e o som para a praça, a quem agradecemos. Infelizmente, não autorizaram o jantar para os músicos. Quem sabe na próxima vez conseguiremos”.    

Para o maestro Jacob, uma apresentação dessas incentiva as pessoas. “Todo músico opta por algum instrumento por alguma razão. Toco trombone e trompete porque vi alguém tocar, isto é, com certeza o que não é visto, não é lembrado, aquilo que é visto é lembrado e fica nas pessoas”.