A questão da segurança como defesa, sensação de estar seguro, protegido e contra os riscos é tão antiga quanto a existência do homem. E é aí que entram os Vigilantes. Os primeiros vigilantes de que se tem notícia surgiram na Inglaterra, no século XVI e eram escolhidos entre os mais hábeis na luta e uso da espada.
No velho oeste americano, eles eram usados para escoltar caravanas e diligências. E foi nos Estados Unidos, em 1820, que Allan Pinkerton organizou um grupo de homens para dar proteção ao presidente Abrahan Lincoln, criando assim a primeira empresa de segurança privada do mundo e, a partir de então, outras se seguiram como a WellFargo, em 1852.
No Brasil, as primeiras empresas de segurança privada só começaram a surgir mais de 100 anos depois, na década de 1960 e os trabalhadores recebiam nomes diversos: vigias, vigilantes, fiscais, rodantes e eram contratados por coronéis aposentados que lhes impuseram uma disciplina militar. Por isso, a partir dos anos 70, esses trabalhadores, passaram a ser vistos como um grupo para-militar e assim foram reconhecidos pelo decreto Lei n 1034, que lhes deu prerrogativas policiais, mas lhes negou muitos direitos, dentre eles, o direito de se organizar sindical e de luta por melhores salários e condições de trabalho.
Na época, os vigilantes eram divididos em dois grupos. O grupo A, de uniforme marrom, atuavam nos bancos e transporte de valores, passavam por cursos de formação e portavam armas de fogo; o grupo B, usava uniforme cinza, atuava nas indústrias, não faziam curso de formação, não portavam armas e era denominados vigias.
Mas a categoria conquistou o seu espaço com a Lei 7.102, de 20 de junho de 1983 e aí passaram a ter ganhou qualificação e normas padronizadas. Para a constituição e funcionamento das empresas, em 1º de março de 1989, fundaram a Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (Fenavist), órgão que defende e coordena os interesses da classe.
Hoje, os serviços de Segurança Privada só podem ser executados por empresas de segurança registradas no Ministério da Justiça, que através da Polícia Federal expede o Certificado de Segurança e a autorização para funcionar. Os vigilantes, todos com cursos de formação, possuem certificado para o exercício profissional e o registro na CTPS pela empresa contratada com registro de profissão regulamentada expedido pela DPF e devem portar sempre a Carteira Nacional de Vigilante (CNV),expedida a cada quatro anos.
Sacramento conta com 70 servidores da segurança, entre vigilantes ativos e aposentados e vigias atuando na zona rural e urbana.
Para marcar a data e despertar para a valorização da classe na cidade, o vigilante Anilson Januário de Paula, servidor na Caixa Econômica Federal, conseguiu o apoio de 20 empresas locais para a confecção de 70 camisetas alusivas á data, 19 de junho – Dia Nacional do Vigilante e agradece a colaboração.
Parabéns a classe!