LIXO FRANCANO SERÁ TRANSFORMADO EM ENERGIA
O lixo produzido em Franca (SP) vai gerar energia elétrica. Na quarta-feira, dia 14, a Prefeitura assinou contrato com a empresa Araúna Energia e Gestão Ambiental para a concessão de exploração do Aterro Sanitário “Professor Ivan Vieira”, que captará o biogás (proveniente da decomposição dos resíduos) e o transformará em energia. O investimento da empresa será de R$ 10 milhões, sem contrapartida do município, que terá direito a 18% dos lucros obtidos com a comercialização da energia e dos créditos de carbono - espécie de moeda ambiental - que serão gerados. A previsão é de que em oito meses a usina geradora de energia já esteja funcionando. A capacidade de produção será 1,5 MW, suficiente para abastecer simultaneamente 1.000 residências.
O aterro sanitário de Franca recebe diariamente 200 toneladas de lixo orgânico e 100 toneladas de lixo industrial. Instalado em 2005, tem vida útil de mais 15 anos e é modelo em toda região. No ano passado recebeu nota máxima em avaliação da Cetesb (Agência Ambiental do Estado de São Paulo). Hoje o aterro produz dois elementos prejudiciais ao meio ambiente: o chorume - tratado e destinado à Estação de Tratamento de Esgoto da Sabesp - e o metano (Ch4).
A partir da implantação do sistema de captação do biogás, através de tubulações, passando por um sistema de geração de energia, o metano não será mais emitido para o espaço. Com a medida, segundo o gerente de divisão de apoio ao controle de poluição da Cetesb, Kenji Iwaim, deixarão de ser emitidos, por hora, no ar 1.200 m³ de metano, que é 21 vezes mais poluente que o dióxido de carbono, gás emitido, por exemplo, por veículos movidos à combustível fóssil - gasolina e diesel.
CAS elege diretoria
Robson Afonso Giani continua na presidência do Clube Atlético Sacramentano (CAS). A eleição da diretoria aconteceu no dia 14 de janeiro na sede do clube. Compõem a diretoria com o presidente Robin, os seguintes diretores: Florentino Antonio Mota (vice presidente), Joao Batista Borges e Antonio Afonso Giani (secretários), Vinor Gobbo e Flávio José da Cosa (tesoureiros), Fabiano Resende Rodrigues (diretor esportivo), Jorge Fidelis Cordeiro (diretor social), Carício Vieira Borges (diretor de propaganda) e Juarez Ribeiro Venites (orador).
No Conselho Deliberativo,os membros: Herculano Almeida (presidente), Dênis Fabiano Afonso, weber Ramos Ribeiro, Custódio Antonio Assis dos Santos, Hércules Aurélio Pucci, José Luiz Pucci e Vilmondes Alves de Melo. E, no Conselho Fiscal, Juarez Natal Fonseca, Francisco Afonso da Costa e Rodrigo Natal Almeida.
Lei proíbe pessoas com capacetes e gorros em estabelecimentos públicos e comerciais
Na sessão da Câmara desta segunda-feira (19/03), os vereadores aprovaram, por seis votos à dois, o projeto de Lei dos vereadores Marcelino Marra (PSD) e José Américo de Oliveira (PP), que proíbe o ingresso ou permanência de pessoas utilizando capacete, gorro ou qualquer outro tipo de cobertura que oculte a face, nos estabelecimentos públicos, como bancos, casas lotéricas, correios, além de lojas e congêneres que servem para atender o público.
Segundo os vereadores, a lei, já aplicada em outras cidades com sucesso, visa inibir aqueles que pretendam praticar crimes e, também, proporcionar maior segurança aos comerciantes e à população. Para Marcelino Marra (PSD) “a finalidade é facilitar a visualização e a identificação de quem entra em um determinado local. A lei busca coibir pessoas intencionadas em praticar crimes”, afirmou, ressalvando que, no caso dos postos de combustíveis os usuários de capacete e gorro deverão retirá-los, após descer da moto. “Aí entra o bom senso da população para prevenir”, aconselha.
José Américo, chefe da agência central de correios local, que já passou por algumas experiências de assalto e roubo na instituição, a lei é um pedido do próprio comércio da cidade. “Estamos atendendo a uma solicitação do comércio local. Sabemos que isso não impedirá a criminalidade, mas, com certeza, agirá de forma positiva na intimidação do criminoso”, frisou.
Os dois votos contrários a aprovação da lei foram dos vereadores José Carlos Basso De Santi Vieira (PV) e Luiz Sinhoreli (PMDB). Para ambos a lei é inócua, isto é não será aplicada. Para José Carlos, “o objetivo da lei de dar mais segurança é ótimo, mas a sua aplicabilidade é nula, vai ser uma lei inócua, por isso, voto contrariamente. Chega de fazer leis que não são aplicadas’’, disse o vereador.