Morre Alzídio aos 82 anos

“Foi um gigante que tombou”. Assim definiu a cunhada Iris Cruz sobre Alzídio Afonso Tavares, 82, que morreu às 4h00 da madrugada do último dia 19, na Santa Casa de Misericórdia de Sacramento, onde estava internado, em consequência de um organismo já bastante debilitado devido a um câncer que voltou depois de 17 anos. “O seu estado se agravou a partir do último dia 20, mas mesmo antes vinha alternando suas internações no Hospital Hélio Angotti, devido ao tratamento”, conta o irmão Francisco Afonso da Costa, o Chiquinho do Maísa.

Das lides rurais, onde morava com a família na região da Jaguarinha, para a cidade no final dos anos 50, ocupou várias atividades: na manutenção da Mogiana, residiu em Batatais alguns anos, retornou e trabalhou com Crema & Cia, Caninha Batista até montar a empresa Limfa, que fazia limpeza roçando os pastos debaixo das linhas de transmissão da Cemig, quando se aposentou e se entregou a uma vida de ajuda às entidades espíritas. Ao lado disso, uma arte culinária, como fazedor de rapaduras.

Ultimamente, na Escolinha Tia Nina, fundada por sua filha, Conceição, foi sempre o braço direito do presidente, desde 1999, fazendo na entidade toda espécie de trabalho, utilizando na maioria das vezes a sua própria Kombi para transportar materiais e alunos.  

No velório, realizado na Associação Fraterna Corina Novelino, foi velado por um grande número de amigos e recebeu de várias associações homenagens fúnebres. De Uberaba, os amigos Gutemberg e Francisco tocaram violino e cantaram; Emanuel Alves, do Grupo Espírita de Conquista; dos freqüentadores da Associação Fraterna Corina Novelino; da oficiala Iracy Batista de Almeida Calil; e da Escolinha Tia Nina, nas pessoas de Eurípedes Martins da Silveira e diretores que depositaram sobre o seu féretro a bandeira da entidade. 

Alzídio deixou a esposa Mariinha, um doce de pessoa, bondade a toda prova que vale a pena conhecer e os irmãos, Chiquinho, Lourdes e Helena, que mora em Lisboa (Po).