Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Família França do Desemboque busca origens

Edição n° 1291 - 06 Janeiro 2012

Jarbas França, 48, natural de Uberlândia,mas radicado em Goiânia, esteve em Sacramento nos dias 13 e 14 de novembro, acompanhado do primo Sérgio França, 47,  de Uberlândia, fazendo uma pesquisa no Arquivo Público Municipal sobre seus antepassados,  os 'França',  que viveram no Desemboque e que pelo que se sabe até agora, na segunda metade do  século XIX.  

“- A procedência da nossa famíliaé Desemboque. Nossos parentes mais velhos e até minhamãe, Lazara da Aparecida Silva, falavam muito do Desemboque, Sacramento, então decidimos reunir dados da nossa família. Nosso tataravô, Balduino César França, foi herói da Guerra do Paraguai (1864/1870); meu avô, Manuel da Silveira,  filho de Manuel Sales França e Maria Bárbara de Oliveira França, meus bisavós, todos   eram do Desemboque”, contou.

De acordo com Jarbas, seu avôsaiu do Desemboque para Goiás aos 22 anos e morreu em 1968, aos 75 anos. “|Faz muito tempo, mas eu me lembro, era criança e ouvia minha mãe falar sobre as histórias do meu avô, do meu bisavô, da cata do ouro. Isso foi muito importante porque nos despertou essa curiosidade. Fomos conhecer o Desemboque e iniciamos a pesquisa”, explicou, adiantando que será uma pesquisa árdua e longa. “Já encontrei alguma coisa, mas são muitos documentos. Precisaremos voltar ainda mais no tempo pra saber de onde vieram e quando chegaram ao Desemboque. Existem muitas informações e nós temos que canalizar o que queremos para fazer a procura”, disse, em entrevista ao ET, entre livros, no Arquivo Público. 

Sobre a participação do avô Balduino César França, na guerra do Paraguai, é provável que a pesquisa se confirme. A coluna de 2.780 homens comandados pelo coronel Manuel Pedro Drago saiu de Uberaba, em Minas Gerais, em abril de 1865, e só chegou a Coxim em dezembro do mesmo ano, após uma difícil marcha de mais de dois mil quilômetros através de quatro províncias do Império (...)”, diz a história. 

Jarbas, que é professor de Educação Física, Árbitro Nível 1 Nacional de Atletismo, que trabalha com arbitragem para o Comitê Paraolímpico Brasileiro,   parabenizou a cidade pela riqueza e organização do Arquivo. “Quero deixar registrada a organização e a riqueza desse acervo e deixar os parabéns à cidade pela atitude de preservar isso, para propiciar não só á nossa família, mas a todos os que se interessarem fazer a pesquisa para buscar o elo de suas origens. É aqui que vamos encontrar esses dados e já começamos a encontrar”, elogiou.